
Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, os pacientes que chegaram ao Centro depois das 16h, foram orientados sobre a possibilidade de serem encaminhados à UPA Barreiro, onde o tempo de espera para atendimento, naquele momento do dia, estava menor em relação ao CAD.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que "mesmo com esse reordenamento de fluxo, nenhuma pessoa foi impedida de aguardar e recebeu atendimento no Centro de Atendimento à Dengue".
Ainda neste sábado (27), sete pacientes em estado grave foram transferidos de ambulância do Centro de Atendimento à Dengue para a UPA Barreiro. De acordo com a secretaria, o fluxo de atendimento para os pacientes com sintomas de dengue é realizado em várias fases: acolhimento, classificação de risco, exames laboratoriais e consulta médica e o tempo do atendimento varia muito de acordo com a gravidade do caso.
A reportagem do Estado de Minas esteve no CAD Barreiro, localizada na Praça Modestino Sales Barbosa, 100, Bairro Flávio Marques Lisboa, durante a manhã deste sábado. De acordo com a subsecretária de Atenção à Saúde, Taciana Malheiros, toda a cadeia necessária de atendimento estaria disponível no CAD Barreiro.
"Aqui ele (o paciente) vai passar por um exame clínico inicial, com médico e enfermeiros onde há uma classificação da doença. Em seguida é realizada a coleta dos exames laboratoriais, a hidratação oral, a hidratação venosa, e nos casos mais graves eles serão encaminhados para uma das nossas unidades de urgência (UPAs) pelo nosso transporte em saúde", afirmou.
Além da abertura dessas novas unidades, pelo terceiro fim de semana seguido a PBH está abrindo centros de saúde específicos da cidade aos sábados. O objetivo é desafogar as UPAs, já que a maioria dos casos suspeitos de dengue recebem a cor verde na escala de prioridades e por isso podem ser atentidos normalmente nas unidades básicas, que são os centros de saúde dos bairros.