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Estado de Minas

Moradores do Caiçara ainda convivem com ruas interditadas e reparos na rede elétrica

No dia seguinte ao acidente, aeronave ainda está no local onde caiu, na Rua Minerva, Região Noroeste de BH.Acontecimento mudou rotina dos moradores


postado em 14/04/2019 10:47 / atualizado em 14/04/2019 15:45

(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

Manhã de muita movimentação na Rua Minerva, entre as ruas Rosinha Sigaud e Nadir, no Bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte, onde, na tarde de sábado (13), caiu na frente de uma residência a aeronave modelo francês Socata ST-10 Diplomate, matando o piloto, o médico Francisco Fabiano Gontijo. Enquanto peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado ao Comando da Aeronáutica (Comaer), fazem seu trabalho – até meio-dia deste domingo (14), a aeronave permanece no local, que está interditado pela polícia – equipes da Cemig fazem os reparos na rede elétrica atingida durante o acidente.


O advogado José Eduardo Leandro contou que o portão da frente impediu que a aeronave entrasse em sua casa e batesse em três carros estacionados na garagem. “Estava sentado na sala, quando ouvi o barulho. Logo achei que fosse batida entre dois veículos. Logo depois vi o fogo a fumaça”, contou José Eduardo visivelmente consternado pela situação. “Minha mulher também estava em casa. Ninguém se feriu, foi só o susto mesmo”.

No bairro, ninguém conseguiu ficar indiferente ao acidente e há muitas histórias para contar. “Bem na frente, fica a escolinha onde meu neto estuda e mais cerca de 50 crianças a partir de dois anos de idade. Por sorte, sábado não tem aula”, disse o aposentado Roberto Alcântara, que se lembrou de uma acidente com outra aeronave, há 10 anos. “Caiu num lote vago”.

A história foi compartilhada Júlio César Ferreira, técnico em informática. “Também lembro da queda desse outro avião”, contou, mostrando preocupação pela proximidade do Aeroporto Carlos Prates, de onde decolou aeronave que caiu na tarde de ontem. “Eles voam muito baixo. Parece até que vão bater nos prédios”, disse Júlio César.

Já o taxista Rogério Coelho disse que escapou por pouco, pois, todo sábado, presta serviço ao advogado José Eduardo Leandro. “Fico com meu veículo parado exatamente onde o avião caiu. E nesse horário. O curioso é que, desta vez, fui lá domingo”, contou.


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