
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, será divulgado um balanço, à tarde, sobre a movimentação nos três centro de saúde. No Alcides Lins, no Concórdia, uma das regiões mais atingidas pela doença, foram distribuídas 56 fichas de atendimento, registrando-se 8 casos de pediatria, quatro necessitadas de soro e três encaminhadas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). De acordo com a secretaria, o número não é muito grande, mas a estratégia de abrir as unidades de saúde está funcionando, pois houve mais de 50 pessoas atendidas até o meio-dia.
Com muitas dores e febre, o aposentado Juvenal Pereira de Souza, de 70, morador do Bairro Ribeiro de Abreu, na Região Norte, esperou o atendimento para se certificar se os sintomas configuram dengue. “Moro perto do Ribeirão do Onça, e tem muito mosquito. Se a gente ficar sem camisa, eles todos pousam nas nossas costas”, disse. Já a moradora do Bairro São Gabriel, na Região Norte, a diarista Cíntia Rosa Moreira, disse que acordou bem cedo para levar a filha Ana Vitória, de 15, que desde quarta-feira está com os sintomas da dengue. “Acordei 6h, fui à Upa do São Gabriel e me encaminharam para cá. Já está tarde (11h) e ela ainda não foi atendida. Estou sem alimentar até agora e, pior, perdi um dia de serviço”, afirmou.
