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Estado de Minas

Duas barragens da Vale em Ouro Preto também estão com nível máximo de alerta

Mineradora confirmou que auditoria responsável pela vistoria não atestou estabilidade das estruturas. Moradores da Zona de Autossalvamento (ZAS) já foram retiradas em 20 de fevereiro


postado em 27/03/2019 22:49 / atualizado em 28/03/2019 00:40

(foto: Thiago Ventura/EM/DA Press - 23/7/15)
(foto: Thiago Ventura/EM/DA Press - 23/7/15)
Não é só Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, nem só Macacos, na Grande BH. Ouro Preto, na Região Central do estado, também está em alerta máximo para um possível risco de rompimento de barragem. Na cidade histórica, o risco é duplo, já que lá são duas estruturas – Forquilhas 1 e 3 – que estão em nível 3 – o último da escala de risco.

Na noite desta quarta-feira, a Vale confirmou que as barragens de Macacos e Ouro Preto estão com risco iminente de ruptura. Na última sexta, a mineradora também classificou a Barragem Sul Superior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, como nível 3 de alerta.

Em todos os casos, segundo a mineradora, a empresa responsável pela auditoria das barragens não atestou a estabilidade das estruturas. Como elas já estavam em nível 2 de alerta, foi necessário elevar a classificação para 3.

Em Ouro Preto, moradores da Zona de Autossalvamento (ZAS) já haviam sido removidos em 20 de fevereiro. "Neste momento não há necessidade de novas evacuações. A população deve manter a rotina normal, permanecendo atenta aos chamados de emergência", informou a Vale.
 
De acordo com o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais, a mancha de inundação em Ouro Preto só está presente na zona rural da cidade e, portanto, não atingiria de imediato a parte urbana do município.

Ao contrário de Macacos, em Ouro Preto, por se tratar de área rural, não houve acionamento de sirenes. Forquilhas I e III são construídas pelo sistema a montante, mesmo utilizado nas barragens que se romperam em Brumadinho, em 25 de janeiro, e em Mariana, em 5 de novembro de 2015. 
 
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Regina Werneck 


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