Segundo a PM, uma testemunha, que presenciou o fato e também praticava ciclismo no local, afirmou que o motorista do coletivo ocupava metade da faixa da esquerda e outra parte da faixa central, onde estavam os esportistas. Então, conforme o Boletim de Ocorrência, a testemunha contou que o condutor fez uma manobra brusca para ocupar totalmente a faixa do centro, o que provocou o acidente.
Alexandre Lazzaratto morreu na hora ao bater o ombro esquerda contra a lateral do coletivo. Ele se desequilibrou, caiu no chão e foi atropelado na sequência. Quando a polícia chegou ao local, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava no lugar e havia constatado a morte do triatleta.
Quanto à versão do motorista, a polícia ressaltou que ele trafegava pela faixa central e decidiu ocupar a faixa da esquerda para desviar do grupo de ciclistas. Quando foi retornar à faixa de origem, ele percebeu, pelo retrovisor, que havia uma bicicleta caída na Avenida Brasil. Imediatamente, o condutor parou o veículo. Ele passou pelo teste de bafômetro, mas nenhuma irregularidade foi constatada.
Outra testemunha, também esportista, informou à polícia que um ônibus quase a atropelou momentos antes do acidente. Contudo, não soube especificar se trata-se do mesmo coletivo. O gerente da empresa Viação Milênio ficou responsável por conduzir o veículo até a garagem.
Em nota, o Minas Tênis Clube, entidade a qual Alexandre Lazzaratto era filiado, informou que “está dando total assistência à família do associado”. A esposa da vítima também é atleta do clube. O Minas ressaltou, ainda, que colabora com os procedimentos legais junto à Polícia Militar e o Instituto Médico Legal (IML).
