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Estado de Minas

Famílias só poderão voltar a Macacos quando barragem tiver estabilidade garantida

Não há prazo e isso somente ocorrerá após a mineradora Vale conseguir laudo de auditoria de empresas especializadas contratadas ou que assim concluam as vistorias feitas hoje


postado em 17/02/2019 16:01 / atualizado em 18/02/2019 09:49

Coordenador da Defesa Civil Estadual, capitão Herbert Aquino(foto: Glaydston Rodrigues/EM/DA Press)
Coordenador da Defesa Civil Estadual, capitão Herbert Aquino (foto: Glaydston Rodrigues/EM/DA Press)


Para que as 42 famílias evacuadas da região de São Sebastião das Águas Claras possam retornar às residências e retomar suas atividades, é preciso que seja garantida a estabilidade da barragem B3/B4 da Mineração Mar Azul, em Nova Lima, na Grande BH. A informação foi confirmada em uma entrevista coletiva na tarde deste domingo.

“A partir do momento que tivemos a elevação de segurança da barragem do nível 1 (condição estável) para o nível 2 (estado de risco de rompimento) foi iniciado esse trabalho. Na situação de alerta de nível 2 as pessoas não podem voltar para casa. A liberação para retornar ocorre apenas quando a operção voltar ao nível 1. Isso depende de a barragem atender aos critérios técnicos para que seja rebaixado o risco”, afirma o capitão Herbert Aquino, da Defesa Civil Estadual,.

(foto: Glaydston Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Glaydston Rodrigues/EM/DA Press)


Não há prazo e isso somente ocorrerá após a mineradora Vale conseguir laudo de auditoria de empresas especializadas contratadas ou que assim concluam as vistorias feitas na manhã de hoje pela Agência Nacional de Mineração e Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Segundo o capitão Herbert Aquino, da Defesa Civil Estadual de Minas Gerais, as mineradoras precisam ter um mapeamento de inundações para que, em caso de ocorrer um rompimento, se possa saber quais áreas serão atingidas. Esse mapa é que deu origem a todo o plano de evacuação.  “As sirenes alertaram a população e as defesas civis municipal, estadual, os bombeiros e a PM se deslocaram para garantir a execução desse plano e fazer a retirada das pessoas em áreas ameaçadas. 

(foto: Glaydston Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Glaydston Rodrigues/EM/DA Press)


Era previsto que 200 pessoas fossem evacuadas, mas até agora, 110 se cadastraram, das quais 42 estão abrigadas. “Muitas pessoas acabam procurando casas de familiares e de amigos, por elas próprias, e por isso não foram contabilizadas. É importante frizar que as equipes das defesas civis estão fazendo varreduras para garantir que ninguém permaneça nas áreas de perigo”, disse o capitão Herbert Aquino.



“A evacuação e o bloqueio dos acessos à área da Zona de Autossalvamento permanecerão até liberação pela Defesa Civil e demais órgãos competentes. As pessoas que não foram procuradas pelos órgãos competentes podem permanecer em suas casas”, disse a Vale, por meio de nota enviada nesta tarde. 

“Em decorrência da elaboração do projeto de descaracterização da barragem, foi identificado pela empresa responsável que o modelo geológico-geotécnico poderia ser diferente do atualmente considerado. Até que as divergências entre os modelos sejam sanadas, a Vale optou por acionar o PAEBM (Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração) e manter preventivamente a evacuação da área”, detalhou a mineradora. (Com informações de Cristiane Silva)


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