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Estado de Minas

MP inclui mais duas barragens entre aquelas com risco significativo de ruptura

Segundo o órgão, as barragens Sul Superior, em Barão de Cocais, e Vargem Grande, em Nova Lima, também estão em ameaça; no caso da primeira, Ministério Público condenação da Vale por declarar, em 8 de fevereiro, que não haveria outras estruturas em risco além das oito especificadas anteriormente


postado em 13/02/2019 22:41 / atualizado em 13/02/2019 23:32

Mina Gongo Soco, que gerou evacuação em Barão de Cocais, é sítio histórico do estado(foto: Leo Tavares/Divulgação - 22/02/2008 )
Mina Gongo Soco, que gerou evacuação em Barão de Cocais, é sítio histórico do estado (foto: Leo Tavares/Divulgação - 22/02/2008 )

 

Aumentou para 10 o número de barragens em risco severo de rompimento em Minas Gerais. Conforme ação movida pelo Ministério Público do estado (MPMG), as represas Sul Superior (Mina Gongo Soco), em Barão de Cocais (Região Central), e Vargem Grande, em Nova Lima (Grande BH), também estão em ameaça. Nessa terça-feira, o órgão já havia liberado um documento no qual constava outros oito barramentos em risco.


De acordo com o MP, no caso de Barão de Cocais, a Vale também deve ser condenada por ter declarado, em 8 de janeiro, “que não haveria outras estruturas em risco”. Como argumento, o órgão ressalta que, naquela sexta-feira, a mineradora já sabia dos riscos da Sul Superior, já que evacuou centenas de moradores a jusante da barragem.


Quanto à Vargem Grande, o MP sabia das ameaças desde 2 de janeiro, conforme a ação. Ainda segundo o órgão, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Agência Nacional de Mineração (ANM) foram informadas sobre as anomalias para tomar as providências cabíveis. O Ministério Público repassou as informações ao secretário de Meio Ambiente, Germano Vieira, e ao gerente regional da ANM, Jânio Leite.


Para chegar às conclusões sobre os estados das barragens, o MP se baseou em documentos da Agência Nacional de Mineração (ANM) repassados pela própria Vale. Relatórios semelhantes motivaram o órgão a colocar outras oito represas de Minas na zona de severo risco: Capitão do Mato e Dique B, em Nova Lima; Menezes 2, em Brumadinho; Laranjeiras, em Barão de Cocais; Taquaras, no distrito de São Sebastião das Águas Claras (também conhecido como Macacos, em Nova Lima); e Forquilha 1, 2 e 3, em Ouro Preto.


As anomalias detectadas pela Vale também incluíam as barragens 1 e 4-A do Complexo Córrego do Feijão, que se romperam em 25 de janeiro. Em nota, a mineradora informou que “as duas barragens citadas possuem declaração de estabilidade emitida no ano passado, sem qualquer indicação de risco iminente”.


Já a Semad disse que suspendeu as atividades em Sul Superior no último dia 8, mesma data da evacuação da população a jusante da barragem. Quanto à Vargem Grande, a pasta foi procurada pela reportagem às 22h22 desta quarta e não conseguiu levantar tal informação neste horário.


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