(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

MP colhe depoimentos dos engenheiros presos da Vale nesta terça-feira

Cada depoimento durou cerca de duas horas. No final da tarde eles foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), para o exame de corpo delito


postado em 29/01/2019 17:56

Ver galeria . 26 Fotos  Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão)Gladyston Rodrigues/EM/D.A press
Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press )
Os depoimentos dos cinco presos no Ministério Publico de Minas Gerais, responsáveis pela segurança da barragem, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte já terminaram. Primeiro foram ouvidos os três engenheiros presos em Belo Horizonte, dois, Paulo César Paulumi Gradchef e Rodrigo Artur Gomes de Melo, e o de Nova Lima, Ricardo de Oliveira. Os dois que foram presos em São Paulo, André Yassada e Makoto Namba, foram ouvidos à tarde. Cada depoimento durou cerca de duas horas. No final da tarde eles foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), para o exame de corpo delito.

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) os Ministérios Públicos de Minas Gerais e São Paulo, e as Polícias Civis dos dois estados, aconteceu na manhã desta terça-feira. Os alvos da ação são engenheiros que atestaram a segurança da barragem B1, que se rompeu na última sexta-feira.

Segundo as investigações, os funcionários atestaram o laudo da barragem que se rompeu. Eles deram parecer dizendo que a estrutura não apresentava risco de rompimento. Segundo a Polícia Civil, dois homens presos em São Paulo serão transferidos para Minas Gerais ainda nesta terça-feira.

 A tragédia de Brumadinho é motivo de revolta nos quatro cantos de Belo Horizonte. Onde quer que se vá, o assunto é um só: a Vale e as vitimas de Brumadinho. Nos bares por exemplo, a conversa em torno da cerveja com tira-gosto não é mais sobre futebol, mas sim o sobre o desastre ecológico e o fato de ser o segundo em três anos e ninguém ter feito nada. Uma mostra disso também foi visto ontem, com moradores dos dois prédios em frente ao Ministério Publico de Minas Gerais, gritando palavras de ordem. Quase sempre que um morador saia de carro, punha a cabeça pra fora e gritava: ora "justiça ", ora "cadeia", ora "monstros".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)