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Estado de Minas

Pulo na Pampulha que viralizou era desafio por dois combos de cerveja; veja vídeo

'Cheguei em casa e tomei um banho'


postado em 18/01/2019 11:53 / atualizado em 18/01/2019 14:10

O vídeo de um mergulho na Lagoa da Pampulha, que viralizou nos últimos dias, fazia parte de um desafio. O prêmio eram dois combos de cerveja, prometido pelos amigos do homem que, nas imagens, tira a bermuda e cai com tudo nas águas do cartão-postal de Belo Horizonte - impróprias para a prática de esportes náuticos.



O protagonista do novo meme é o barbeiro Matthãus Flores, de 28 anos, morador do Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte. O post do mergulho, publicado nesta quinta-feira na página do Facebook BH M1L GR4U, ultrapassava 22 mil visualizações no momento da publicação deste texto. Os amigos cumpriram o combinado e toda a cerveja envolvida na aposta já foi consumida.

Ao Estado de Minas, Matthãus contou que o vídeo foi gravado há quase dois meses. A viralização só ocorreu agora porque os amigos fizeram uma nova edição em que adicionaram ao fundo a música ‘Piscininha, amor’, do cantor Whadi Gama. A canção, por sua vez, já é uma espécie de meme, criada a partir da frase do jogador Egídio, do Cruzeiro, em um vídeo, enquanto curtia férias com a esposa, na praia. 

Os amigos fizeram a montagem ‘zoeira’ sem contar para Matthãus, que só ficou sabendo depois que o vídeo viralizou. O rapaz acabou entrando na brincadeira: “Meus amigos começaram a marcar os jogadores do Cruzeiro, daí eles começaram a postar. Quando vi, meu Instagram e Facebook viraram uma loucura, todo mundo me chamando,” disse Matthãus. 

Segundo o barbeiro, ele não sofreu nada após o mergulho e nem foi ao médico: “Na hora eu nem pensei (nas condições da água da Pampulha). Saí da água, só me enxuguei na hora mesmo, cheguei em casa e tomei um banho, passei até álcool no corpo,” revelou. Ele disse que nunca tinha feito algo parecido antes, mas que também não pretende fazer de novo.  



Limpeza da Pampulha
O cartão-postal de Belo Horizonte sofre com a entrada diária de aproximadamente 10 toneladas de resíduos durante o período de estiagem e 20 toneladas no período chuvoso.

O serviço de limpeza da lagoa chegou a ficar suspenso durante seis meses, e só teve retorno em outubro de 2018, com vigência de 12 meses e investimento de R$ 16 milhões. Na época, a prefeitura informou, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), que, com a retomada dos trabalhos de limpeza, o objetivo é que a água alcance, novamente, a classe 3 até abril de 2019. 

Essa categoria permite a prática de esportes náuticos, como barco à vela ou a remo, contudo, Ricardo Aroeira, diretor de Gestão de Água Urbanas da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte, afirmou que apenas a Prefeitura de Belo Horizonte pode liberar qualquer tipo de atividade no local, sendo recreativa ou esportiva. Em setembro de 2018, o prefeito Alexandre Kalil (PHS), após a retomada do tratamento da água, chegou a dizer que “velejar na lagoa é mentira”, e salientou que a limpeza do local será constante, e eterna, enquanto todos os córregos que descarregam esgoto da Copasa na lagoa não forem interceptados.


* Estagiário sob supervisão do subeditor Fred Bottrel


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