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Estado de Minas

Preso com mais de 137 anos de pena comandava quadrilha especializada em sequestro

Policiais civis descobriram o local onde de pai e filho eram mantidos em cativeiro. Um dos sequestradores foi preso


postado em 13/11/2018 20:18

(foto: Beto Novaes/EM)
(foto: Beto Novaes/EM)
A Polícia Civil de Minas desmantelou na segunda-feira uma quadrilha especializada em sequestro e extorsão. A ação ocorreu depois da corporação identificar um cativeiro na cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e libertar dois reféns (pai e filho), prendendo um dos sequestradores – Rodrigo Tobias de Souza, de 28 anos –, que vigiava o local. O comparsa havia saído com o carro das vítimas e seguia foragido até o fechamento desta edição. Nenhum resgate para as vítimas foi pago. No local, foram apreendidos aparelhos de telefone celular, 5,8 kg de maconha e uma arma de fogo de uso restrito.

Em coletiva à imprensa na tarde de ontem na Delegacia de Operações Especiais (Deoesp), os delegados Ramon Sandoli e Carlos Capistrano disseram que a prisão dos envolvidos revelou uma organização criminosa que agia em várias frentes, sob o comando do detendo Fabrício Leandro Faria, de 44, que coordenava os contatos e os sequestros do interior da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem. Fabrício está preso há 14 anos com uma pena de 137 anos por sequestro, homicídio e tráfico de drogas.

Os criminosos agiam por meio de falsos anúncios da venda de caminhões atraindo compradores de outras cidades e estados. Ao chegar para a compra eles eram rendidos e sequestrados para que os familiares fossem extorquidos. 

GOLPE As investigações tiveram início a partir de uma ocorrência em 1º de novembro, quando outra vítima, de Brasília, teria sido atraída até a Grande BH pela oferta da venda de um caminhão. A família pagou um resgate de R$ 100 mil e o sequestrado retornou à capital do Brasil onde denunciou a extorsão à polícia do Distrito Federal, que acionou a Polícia Civil mineira. Durante o período de investigação, outras duas tentativas de sequestro foram evitadas.
Ainda de acordo com o delegado Sandoli, a corporação apurou que o detento era o chefe da organização e atuava com diversos grupos que não se conheciam e que outros sequestros já estavam em andamento. A cela de Fabrício foi revistada, onde foi encontrado um aparelho de celular com o qual ele comandava os bandos. Segundo o delegado, as investigações continuam e outros membros poderão ser presos nos próximos dias.


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