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Estado de Minas

Fabricante ilegal de armas é preso em Nova Lima

Submetralhadoras eram vendidas por R$ 2.750. Armas eram numeradas aleatoriamente


postado em 31/10/2018 11:10 / atualizado em 31/10/2018 13:08

(foto: Polícia Militar/Divulgação)
(foto: Polícia Militar/Divulgação)

Um homem foi preso na noite desta terça-feira, suspeito de fabricar armas de fogo em um sítio em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O armamento tinha número de série gravado pelo confeccionador clandestino e era vendido por R$ 2.750.

De acordo com a Polícia Militar, o fabricante já era conhecido por ser um dos maiores comerciantes de armas caseiras da Região Metropolitana de BH e havia sido preso em 2017 também pela montagem ilícita dos artefatos. Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) viram o homem, de 27 anos, saindo de um sítio em Nova Lima em um carro e informaram ao batalhão da Rotam, que o abordou no trajeto.

Segundo os policiais, na revista foram localizados três munições e um estojo de calibre 380 escondidos no tênis do rapaz e, quando realizaram busca no veículo, encontraram uma submetralhadora em um compartimento próximo à bateria do carro. Quando questionado, o suspeito disse que participava de um grupo de paintball, depois entrou em contradição dizendo que era de uma equipe de tiro esportivo. Ele ainda contou aos militares que fabricava as armas em um sítio e que poderia levá-los ao local.

Oficina de fabricação ficava em um sítio em Nova Lima(foto: Polícia Militar/Divulgação)
Oficina de fabricação ficava em um sítio em Nova Lima (foto: Polícia Militar/Divulgação)


No imóvel identificado pelo suspeito, a PM localizou um cômodo no fundo do terreno onde eram fabricadas as armas. Foram apreendidas uma lixadeira, duas furadeiras e uma prensa, que não foi removida por ser muito grande e pesada, além de materiais usados na montagem das submetralhadoras. Carcaças de armas de paintball, usadas como molde, também foram confiscadas.

O fabricante contou que não sabe mensurar quantas armas já vendeu e que os números de série eram gravados de forma aleatória. Elas eram comercializadas por R$ 2.750 e divulgadas através de um vídeo na internet. O preso foi encaminhado para Central de Flagrante 3 (Ceflan).
 
* Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen


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