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Estado de Minas

Suspeita de matar grávida e arrancar a bebê da barriga da vítima forjava gravidez nas redes sociais

Em foto publicada, a mulher segura dois sapatinhos de bebê e deseja boas vindas à suposta filha


17/10/2018 21:49 - atualizado 17/10/2018 23:45

(foto: Reprodução/Rede Social)
(foto: Reprodução/Rede Social)
A mulher suspeita de matar uma jovem grávida e arrancar o bebê da barriga da vítima enquanto ela ainda estava viva forjava uma gravidez nas nas redes sociais. O crime ocorreu na segunda-feira na cidade de João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais. Segundo a Polícia Civil, Angelina Ferreira Rodrigues, de 40 anos, confessou a autoria do crime.

Em fotos publicadas no Facebook, no mês de setembro, a mulher aparece segurando sapatinhos de bebê em frente à barriga. A suspeita chega, ainda, a desejar boas vindas à suposta filha. “Seija (sic) bem vinda Emanuelley Vitória”, publicou.

O corpo de Mara Cristina Ribeiro da Silva, de 21, foi encontrado na tarde de terça-feira por pessoas que passavam em um matagal próximo ao Km 143 da BR-040, perto de um antigo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As buscas foram intensificadas depois que Angelina tinha ido a um hospital com uma recém-nascida junto com o marido. Desconfiados, os funcionários da unidade de saúde acionaram a polícia e a mulher foi presa.

No primeiro momento, a suspeita negou ter cometido o crime, alegando a participação de uma terceira pessoa no caso. Entretanto, em depoimento ao delegado a frente do caso, Angelina acabou confessando o assassinato. De acordo com a Polícia Civil, ela atraiu a vítima até a BR-040, onde a estrangulou com um fio de metal. Posteriormente, ela teria retirado o bebê da barriga com uma faca de cozinha enquanto Mara ainda estava viva.

Angelina Ferreira Rodrigues está presa desde a terça-feira. Além dela, seu marido, Roberto Gomes de Souza, de 57, também foi detido sob a suspeita de ter sido cúmplice da mulher no crime. De acordo com a suspeita, ela teria ido ao encontro com Roberto logo após o assassinato.

Caso sejam condenados, o casal pode pegar até 30 anos de prisão.


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