
Segundo a Polícia Militar, que fez o boletim contra o médico, policiais chegaram ao hospital de madrugada acompanhando uma pessoa vítima de lesão corporal, que precisaria de procedimentos como tomografia, raio-x e sutura.
A demora no atendimento fez os policiais procurarem por informações, quando eles ouviram de enfermeiros que o médico cirurgião-geral que deveria estar de plantão no hospital não se encontrava e que aquela era uma situação que já tinha se repetido outras vezes.
Os militares, então, fizeram contato com o coordenador do plantão, que informou desconhecer a ausência do médico. O próprio médico ausente também foi acionado, mas continuou sem aparecer. Cinquenta minutos depois, os policiais fizeram novo contato com o coordenador do plantão e por volta das 6h20 o médico apareceu no hospital.
Para os policiais ele disse que o João XXIII não oferecia condições mínimas de higiene pessoal e por isso preferiu ficar em casa, comparecendo quando foi solicitado. Ele foi levado pela PM à Central de Flagrantes II da Polícia Civil, para se explicar ao delegado de plantão. Segundo a Polícia Civil, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) sobre o caso. O médico foi ouvido e liberado e vai responder pela prática do crime de prevaricação.
A Fundação Hospitalar de MInas Gerais (Fhemig) informou que as direções da Fhemig e do Hospital João XXIII vão abrir sindicância para apurar o caso e tomar as medidas cabíveis de acordo com o que for apurado.
