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Estado de Minas

Polícia segue buscas por suspeito de matar professora; vítima tinha medida protetiva

A vítima foi sequestrada na Escola Municipal Alaide de Oliveira Sales, no Bairro Jardim Planalto, e acabou jogada de um carro em movimento. Corpo da professora é enterrado na tarde desta quinta-feira


postado em 06/09/2018 15:01 / atualizado em 06/09/2018 17:24

Professora já tinha denunciado ao ex-companehiro à polícia(foto: PMMG/Reprodução)
Professora já tinha denunciado ao ex-companehiro à polícia (foto: PMMG/Reprodução)

O homem que cometeu um crime bárbaro que revoltou moradores de Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, continua sendo procurado. Walisson Alvarenga Chaves, de 30 anos, assassinou a ex namorada, a professora Claudiani Silva Cardoso Ferreira, de 39. A vítima foi sequestrada na Escola Municipal Alaide de Oliveira Sales, no Bairro Jardim Planalto, e acabou jogada de um carro em movimento. Ela já tinha uma medida protetiva contra o suspeito há seis meses, por ter sofrido violência doméstica. O enterro da vítima acontece na tarde desta quinta-feira em Sarzedo, também na Grande BH. Um ato contra o crime de feminicídio foi convocado pela população do município onde aconteceu o homicídio para este sábado.

A ocorrência foi registrada na tarde dessa quarta-feira. Walisson foi até a escola onde Claudiani trabalhava e, armado com uma faca, rendeu a vítima. A professora foi puxada pelos cabelos da sala dos professores e obrigada a entrar no carro dela, um Doblô. O homem ainda ameaçou matar as pessoas que tentassem evitar a agressão.

Os dois saíram com o veículo e, no Bairro Jardim Vera Cruz, segundo a Polícia Militar, a vítima foi empurrada para fora do carro.  Médicos e enfermeiros de um posto de saúde próximo ao local atenderam a professora até a chegada dos policiais militares. Ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sarzedo, mas não resistiu aos ferimentos.

Agressões


A principal suspeita para o crime é o fim do relacionamento, que foi rompido há aproximadamente um ano e meio. Segundo a PM, o suspeita fazia ameaças e perseguia a vítima. A Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher de Ibirité já investigava a violência doméstica sofrida pela professora. Inclusive, ela já tinha uma medida protetiva há seis meses contra o ex-relacionamento.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações do feminicídio estão em andamento. Equipes da delegacia já estão nas ruas à procura do homem. Até a publicação desta reportagem, ele ainda não tinha sido encontrado.

Ato contra o feminicídio  


Moradores de Sarzedo organizam um ato em homenagem a professora Claudiani e contra o feminicídio, nesta sexta-feira (7), às 9h, na Praça da Estação. O movimento é organizado por amigos, professores, alunos e moradores da cidade, com o intuito de encorajar as mulheres a denunciarem a violência para que o fato não se repita. 

 


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