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Estado de Minas

Prefeitura interdita parcialmente Boate Jolie! por problemas no alvará

Evento que seria realizado nesta sexta-feira precisou ser cancelado e agendado para outra boate


postado em 24/08/2018 21:38 / atualizado em 24/08/2018 22:18

Casa noturna fica localizada na Avenida Dom Pedro I, próxima à Estação Pampulha(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Casa noturna fica localizada na Avenida Dom Pedro I, próxima à Estação Pampulha (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) interditou parcialmente a Boate Jolie!, no Bairro Itapoã, na Pampulha, por exercer função em desconformidade com o alvará concedido pelo Executivo municipal. As falhas dizem respeito ao tamanho do estabelecimento. Ou seja, a metragem especificada no documento oficial não está dentro do parâmetro mínimo para a realização de eventos que vinham sendo promovidos no local. 

Com a interdição parcial, um evento que seria realizado nesta sexta-feira (24) foi deslocado para outro espaço da cidade. Apesar da impedição para realização da programação, a Jolie! afirma que ainda pode funcionar como bar e espeteria. 

Procurada, a boate informou que as adequações já estão em processo junto à prefeitura. Segundo a Jolie!, se tratam de questões burocráticas. Ainda de acordo com o estabelecimento, a casa possui laudo do Corpo de Bombeiros, apólice de seguros e documentos técnicos que garantem o funcionamento. 

Polêmicas


Antes da interdição parcial, a boate Jolie! se envolveu em outras duas polêmicas. O caso mais noticiado se deu em 2 de julho, quando um tiroteio na porta da casa de shows deixou um morto e seis pessoas feridas.

A confusão começou depois que Pedro Henrique Vitor Silva, 20 anos, foi expulso durante uma briga. Ele saiu jurando vingança contra o segurança do estabelecimento, que o retirara do local. Pouco tempo depois, às 4h20, voltou com o rosto coberto por um capuz preto pela Avenida Pedro I disparando por todos os lados com uma pistola 380 milímetros.

Seis pessoas que já estavam do lado de fora foram atingidas, incluindo um policial do Batalhão Rotam, de 34 anos, que, segundo a Polícia Militar, estava de folga e também já tinha saído da boate. O cabo revidou e acertou o agressor quando ele tentava fugir pela mesma via.

O PM levou um tiro em cada perna. O segurança foi atingido por oito disparos. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova. Pedro Henrique morreu ao dar entrada no hospital.

Ainda na manhã daquele dia,  a PM apreendeu um adolescente de 16 anos e dois homens de 26 e 27 anos, suspeitos de participação no tiroteio, quando tentavam recuperar, próximo à boate, uma moto usada no crime.

Nessa segunda-feira (20), a boate voltou a ser notícia. Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar (PM) à apreensão de seis armas que estavam em carros guardados no estacionamento da casa noturna.

Procurada, a casa informou que o caso não tem relação com a organização. Segundo o diretor comercial do estabelecimento, Izânio Jorge, a boate não tem estacionamento próprio.

(Com informações de Cristiane Silva)


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