Segundo o delegado, o momento pelo que o estado passa é "absurdo" e "inaceitável". "Isso é uma guerra, e os criminosos não irão vencer. Minas não será subjugada ou refém de marginais e criminosos", avisou. Ele se refere à série de ataques que acontecem desde domingo, que já atingiu 32 cidades, totalizando 78 ações, de acordo com a Polícia Militar (PM).
Rogério também criticou a legislação brasileira e pediu assertividade no tratamento dos criminosos. "Precisamos moldar as leis, renová-las. Os criminosos precisam ser combatidos com inteligência e força. Eles têm que vir presos, ou que venham na horizontal", bradou o delegado. "Minas só deseja uma coisa: segurança. Para trabalhar e viver em paz."
'HORIZONTAL' O delegado havia dado uma declaração semelhante, em janeiro, sobre o chamado de "cangaço mineiro". Na época, a afirmação gerou insatisfação em parte da corporação e nos bastidores do próprio governo, o que teria motivado a troca do número 2 no comando da PCMG para o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa. (Com Isabella Souto)
* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa