
As investigações começaram em 2017 quando a passageira foi presa no aeroporto. A mulher, de 29 anos, é natural do interior de São Paulo e morava no Rio de Janeiro. Ela estava em Amsterdã e retornava em um voo via Bruxelas e Lisboa. Fiscais da Receita Federal levantaram a suspeita sobre a passageira. Segundo informações da Receita, ela costumava realizar diversas viagens para o exterior.
A jovem foi encaminhada para passar no aparelho de raio x, que identificaram um produto suspeito. Ao abrir a bagagem, foram encontrados 10 sacos plásticos com 60 mil comprimidos de anfetamina. A mulher não informou a origem e nem o destino onde seria levada a droga.
Nas investigações, a Polícia Federal (PF) conseguiu identificar o brasileiro que contratou a mulher para fazer o transporte da droga. O homem recebeu a jovem em Amsterdã e fez toda a preparação dos comprimidos na mala. Segundo a PF, quando a mulher foi presa em Confins, o homem permaneceu na Europa. Informações colhidas pelos agentes dão conta que ele pretendia retornar ao Brasil.
A PF acionou a Interpol para tentar a localização do brasileiro. Ele acabou encontrado em Portugal no final de março deste ano, onde acabou preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva. O brasileiro foi transferido e encaminhado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Cotnagem, onde está à disposição da Justiça. Os nomes dos dois presos não foram divulgados.
No inquérito, o homem e a mulher foram indiciados por tráfico internacional de drogas. Eles podem pegar de três a 20 anos de prisão se forem condenados.
