
De acordo com a Polícia Civil, a morte do jovem aconteceu uma semana antes do estupro seguido de homicídio. O corpo da vítima, que não teve o nome divulgado, foi encontrado em um rio que corta Taquaraçu de Minas. As investigações apontaram que a vítima estava sendo ameaçada por José Marcos Cordeiro. As apurações continuam. Já o inquérito sobre a morte da idosa foi concluído e remetido ao Ministério Público de Minas Gerais.
O crime revoltou os moradores da cidade. O corpo da idosa foi localizado na manhã de 19 de fevereiro na casa onde ela morava, na zona rural de Taquaraçu de Minas. Militares foram até o local e encontraram a vítima em uma cama, coberta com uma toalha e com o rosto tampado. “Aproveitando-se da fragilidade da vítima, ele a estuprou e depois a matou com um facão, cortando seu pescoço em um corte que quase arrancou a cabeça”, afirmou o delegado Guilherme Catão, responsável pelo caso.
Os laudos feitos pela perícia constatam que houve luta corporal. A vítima estava com hematomas no rosto e nos braços, provavelmente devido a uma tentativa de fuga do agressor. José foi preso horas depois. No dia do crime, ele contou que a intenção inicial era entrar na casa para levar algum objeto. Porém, de acordo com a PM, ele se deparou com a vítima de toalha ao entrar no imóvel. Como ela o reconheceu, José decidiu cometer o crime, segundo a polícia.
Mesmo confessando o crime para a PM, na delegacia o homem negou o estupro. Porém, a Polícia Civil informou que laudos confirmaram a relação sexual e incriminaram o suspeito. “A idosa morava sozinha e não havia testemunha presencial, então foram requisitadas perícias de local do crime, necrópsia do corpo da vítima, exames de sangue e esperma. Este último foi decisivo para configurar o estupro”, explica o delegado.
