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Estado de Minas

Auditores fiscais do Trabalho pedem prisão de mandantes da Chacina de Unaí

Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) realiza ato de protesto para cobrar o cumprimento da sentença dos mandantes da Chacina de Unaí (MG), ocorrida há 14 anos


24/01/2018 15:34 - atualizado 24/01/2018 15:42

Ato reuniu cerca de 200 pessoas para exigir a prisão dos quatro empresários condenados pelo assassinato
Ato reuniu cerca de 200 pessoas para exigir a prisão dos quatro empresários condenados pelo assassinato (foto: José Cruz/Agência Brasil)
Um ato público em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, reuniu cerca de 200 pessoas para exigir a prisão dos quatro empresários condenados pelo assassinato de três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho que apuravam denúncias de trabalho escravo em fazendas de Unaí (MG), em 2004. O episódio ficou conhecido como a Chacina de Unaí.

Organizado anualmente pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), o ato integra as atividades da Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, criada em 2009 para homenagear os auditores Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista do Ministério do Trabalho Ailton Pereira de Oliveira, mortos a tiros no dia 28 de janeiro de 2004.

 Os executores do crime, Rogério Alan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda, foram condenados por homicídio triplamente qualificado e cumprem pena desde 2013 em presídios de Minas Gerais. Já os mandantes dos crimes, os empresários Antério Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro, que foram condenados pela Justiça Federal em outubro de 2015, recorreram da sentença e seguem respondendo em liberdade.

Os recursos apresentados pela defesa dos quatro empresários tentam anular a sentença e obter um novo julgamento, não mais em Belo Horizonte, mas em Unaí. Os recursos tramitam no TRF1. “Enquanto a vida dos mandantes dos crimes corre normalmente, as famílias (das vítimas) e os auditores fiscais do trabalho continuam convivendo com a angústia de não ver esse ciclo encerrado”, afirma o Sinait em nota.


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