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Estado de Minas

Ministro das Cidades autoriza estudos de projetos para conter enchentes em BH

Em reunião em Brasília, o secretário municipal de Obras de Belo Horizonte, Josué Valadão, conseguiu aval do ministro Alexandre Baldy visando aprovar obras essenciais na capital


postado em 16/01/2018 19:09 / atualizado em 17/01/2018 07:34

Avenida Bernardo Vasconcelos é uma das vias afetadas durante período de chuvas(foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)
Avenida Bernardo Vasconcelos é uma das vias afetadas durante período de chuvas (foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)
O ministro das Cidades Alexandre Baldy autorizou nesta terça-feira o início dos estudos de viabilidade técnica e o detalhamento de projetos de drenagem e saneamento básico em três cursos d'água responsáveis por alagamentos na capital mineira, além de proposta de construção de unidades habitacionais. Na segunda-feira, o ministro esteve em Belo Horizonte com o prefeito Alexandre Kalil (PHS), e se dispôs analisar investimentos de R$ 1 bilhão em projetos de saneamento básico, mobilidade urbana e habitação na cidade.

Nesta terça, o secretário municipal de Obras, Josué Valadão, e a superintendente da Sudecap, Beatriz de Moraes Ribeiro, se reuniram com o ministro das Cidades, em Brasília. No encontro, ficou acertado que a administração municipal realize os estudos técnicos e detalhamento dos projetos, segundo informou a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio de nota.

Além de obras na área de habitação, para reduzir o deficit de 62,5 mil moradias, conforme dados Companhia de Urbanização e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), o pacote de projetos prioritários para a capital mineira envolvem drenagem e tratamento de fundo de vale de cursos d'água para evitar enchentes. No começo de dezembro de 2017, a PBH anunciou a necessidade de intervenções em áreas de risco, que inclui a Bacia do Cachoeirinha, na Região Nordeste.

Os projetos que receberam o aval do ministro ontem, segundo a prefeitura, são a drenagem do Cachoeirinha e tratamento de fundo de vale dos Córrego Embira, Região Norte, e do canal que corta a Rua Chile (Várzea da Palma), no Venda Nova, e a construção habitacional por meio do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades. Não foram informados detalhes sobre a proposta para erguer as novas moradias.

A obra de drenagem do Córrego Cachoeirinha está entre as maiores intervenções para evitar enchentes na capital, ao lado dos projetos de obras no Córrego Pampulha e Ribeirão do Onça, ao longo da Avenida Cristiano Machado, Norte/Nordeste de BH, e da construção de reservatório para receber águas das chuvas na Avenida Tereza Cristina, no Barreiro.

O Cachoeirinha, ao longo da Avenida Bernardo Vasconcelos, é um afluente da Bacia do Onça. Para evitar ou minimizar as enchentes na via, é necessária uma obra de grande complexidade, que envolve a implantação de um canal paralelo em trecho próximo ao Minas Shopping até desaguar no Ribeirão do Onça, no Bairro São Gabriel, além da manutenção da galeria existente, com a drenagem num trecho de cerca de um quilômetros, para melhorar as condições de escoamento do curso d'água. 

PROGRAMA Em visita à capital, o ministro Baldy se limitou a afirmar que “investimentos grandiosos” serão feitos no Córrego da Cachoeirinha, uma obra ainda não licitada. Os recursos devem vir do programa federal “Agora é Avançar”, lançado em novembro. “O Córrego Cachoeirinha é possivelmente o maior desafio que nós desejamos apoiar e realizar com a Prefeitura de Belo Horizonte”, disse o ministro.

Já a intervenção no canal da Rua Chile, no Venda Nova, atende cerca de 30 famílias às suas margens, que sofrem com as constantes inundações. Em maio do ano passado, a PBH realizou uma obra emergencial no canal com concreto envelopado, numa extensão de 200 metros, com implantação de passeio para proteção da contenção e facilitar a locomoção dos pedestres.

O outro curso d’água, o Embira, corta a Vila Biquinhas, na Região Norte da capital. O aglomerado urbano é formado por moradias instaladas às margens do córrego, o que deixa a comunidade receosa com os prejuízos causados por alagamento. São mais de 700 imóveis, com cerca de 1,8 mil habitantes.


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