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Estado de Minas

Associação voluntária de cães e gatos é arrombada e furtada em Contagem

Crime ocorreu na madrugada da virada do ano e um notebook e uma máquina de tosa dos pets foi furtada


postado em 02/01/2018 12:40 / atualizado em 02/01/2018 15:40

Gavetas e armários foram revirados e documentos espalhados no escritório (foto: Mariza Catelli/ Divulgação )
Gavetas e armários foram revirados e documentos espalhados no escritório (foto: Mariza Catelli/ Divulgação )
Uma associação voluntária que abriga cães e gatos recolhidos das ruas no Bairro Braúnas, em Contagem, na Grande BH, foi arrombada na madrugada dessa segunda-feira. Cadeados foram destruídos, cercas elétricas e concertinas (um tipo de cerca de arame farpado) arrebentadas, um notebook e uma máquina de tosa dos pets foi furtada do local. 

A presidente voluntária da Cão Viver, Mariza Catelli, informou que apenas cães e um vigia da associação estavam na sede no momento do arrombamento. “Foi uma invasão por volta de 2h30. Entraram pela parte de trás do nosso abrigo, puxaram a concertina, cortaram a cerca elétrica e foram para o nosso escritório. Não sei ao certo o que eles procuravam, mas reviraram tudo, jogaram tudo no chão e só conseguiram levar uma maquina de tosa e um notebook,” contou. 

Mariza explicou que Xavier, um cachorro idoso e mascote da associação, percebeu a movimentação e começou a latir. “O Xavier viu tudo e latiu muito, ai o nosso vigia acordou e chegou a ver o assaltante, mas ele conseguiu fugir pelos fundos da mesma maneira que entrou.”

Indignada, a voluntária que administra a associação diz que ainda contabiliza os prejuízos, mas que serão precisos mais de R$3mil para as manutenções nas cercas, nos cadeados e na rede de iluminação interna que foi cortada. Com a invasão, Mariza Catelli informou que também vai precisar gastar com medidas de segurança para a associação. “Vamos aumentar o muro da parte de trás e colocar mais câmeras de segurança lá dentro,” explicou. 

(foto: Mariza Catelli/ Divulgação )
(foto: Mariza Catelli/ Divulgação )
Na madrugada quando ocorreu a invasão, Mariza disse que acionou a Polícia Militar para um registro da ocorrência, mas recebeu a informação de que no momento não seria possível fazer o registro da ocorrência, pois a corporação estava recebendo muitas ocorrências devido à virada do ano e não havia viaturas suficientes para atender todos os casos. 

Nesta manhã de terça-feira, Catelli procurou a PM para fazer o registro da ação criminosa. “Vamos fazer a ocorrência para tentar localizar os responsáveis. É muito triste tudo isso porque nós só queremos ajudar, somos voluntários e só ajudamos os animais. E, desse jeito, até ajudar fica difícil,” lamentou a voluntária que relatou não ter nada de muito valor dentro da associação. 

“Isso deixa a gente muito magoado, o que tínhamos no escritório não era nada de valor e que iria deixar alguém rico. Era um notebook e um celular que geralmente fica lá, mas na segunda-feira ele não estava.” 

Em uma publicação na página da Cão Viver no facebook, a associação já recebeu centenas de comentários de apoio. Os seguidores da página também estão oferecendo doações para o custeios das despesas causadas pelo arrombamento.

Nenhum animal de estimação dos cerca de 160 que estão abrigados  na associação foi ferido durante a ação e nenhum suspeito foi localizado e preso. O em.com.br entrou em contato com a PM para falar sobre a reclamação dos moradores, mas ainda não recebeu o retorno. 
 

* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais


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