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Estado de Minas

Indenização às vítimas de tragédia de Janaúba depedem de homologação de TAC

Em coletiva, concedida na tarde desta segunda-feira, a procuradora do município Neide Lacerda que os pagamentos previstos no final de janeiro depende deste andamento na Justiça


18/12/2017 18:36 - atualizado 18/12/2017 20:22

O pagamento das indenizações às famílias das vítimas da tragédia na creche de Janaúba, na Região Norte de Minas Gerais, ainda depende da homologação do Termo de Ajustamento de conduta formalizado entre a prefeitura da cidade e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Em coletiva, concedida na tarde desta segunda-feira, a procuradora do município Neide Lacerda que os pagamentos previstos no final de janeiro depende deste andamento na Justiça.

Cada família de vítimas que morreram ou tiveram queimaduras de primeiro e segundo grau, vai receber R$ 1 mil durante 12 meses. As vítimas que ficaram incapacitadas para trabalho por 30 dias ou mais também receberão R$ 12 mil ao longo  de um ano, em 12 parcelas de R$ 1 mil, assim como as vitimas com queimaduras  e famílias dos mortos. As demais vítimas vao receber R$ 6 mil, em 12 parcelas de R$ 500,00.


Nesta segunda-feira, a prefeitura concedeu uma coletiva em Janaúba em que apresentou um balanço geral da tragédia. De acordo com a administração municipal, estavam na creche no dia do ataque 92 pessoas, sendo 75 crianças e 17 funcionários. No entanto, o Hospital Regional de Janaúba realizou 120 atendimentos de vítimas do incêndio.

Este número se elevou, pois, segundo o levantamento, 95 pessoas inalaram fumaça tóxica e precisaram ser atendidas. Entre elas vizinhos, pedreiros, servidores e outras pessoas que ajudaram a socorrer as crianças. Dos 120 pacientes, 53 são adultos e 67 são crianças. Foram transferidos para outros hospitais em Montes Claros e Belo Horizonte 34 com ferimentos mais graves. Duas pessoas seguem internadas na capital mineira.

O ataque aconteceu na manhã de 5 de outubro. O vigia Damião Soares dos Santos ateou fogo na creche e 13 pessoas morreram, entre elas o próprio autor. Perderam a vida nove crianças, uma professora e mais dois servidores.


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