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Estado de Minas

Filha do goleiro Bruno nasce em Varginha

Isabella, fruto da união de Bruno com a dentista Ingrid Calheiros, nasceu na noite desta quarta-feira no Hospital Regional de Varginha, conforme o advogado Fábio Gama


postado em 14/12/2017 11:48 / atualizado em 14/12/2017 12:04

O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza é pai novamente. O advogado Fábio Gama, que é o atual representante de Bruno, confirmou que a menina Isabella, filha de Bruno com a dentista carioca Ingrid Calheiros, nasceu na noite desta quarta-feira no Hospital Regional de Varginha, no Sul de Minas. É o quarto filho de Bruno, que já tem outras duas filhas com a ex-mulher Dayane Rodrigues, e também é pai de Bruninho, o filho que teve com sua ex-amante, Eliza Samudio.

Segundo Fábio Gama, Ingrid só deve sair do hospital com a filha amanhã à tarde. O advogado disse que ela tem autorização judicial para frequentar o Núcleo de Capacitação para Paz (Nucap) de Varginha, onde Bruno trabalha com assessoria esportiva e aulas para crianças que são filhas de detentos da cidade. Por isso, Bruno poderá ver a filha normalmente quando a família estiver no Nucap, conforme o advogado. "Eu estava em Três Corações, vou agora visitar a Isabella e pretendo passar ainda hoje para encontrar o Bruno no Nucap, mas é possível que ele já esteja sabendo desde cedo", afirma.

Bruno chegou a ser condenado a 22 anos e três meses por homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, além do sequestro do filho Bruninho e ocultação de cadáver da ex-modelo. Porém, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais derrubou a condenação por ocultação de cadáver, reduzindo a pena do goleiro para 20 anos e nove meses. A defesa sustenta que Bruno já cumpriu o suficiente para pleitear a progressão de regime, do fechado para o semiaberto.

Por falta de estrutura em Varginha, Fábio Gama diz que em caso de confirmação da progressão, Bruno passaria para prisão domiciliar, onde ele trabalharia durante o dia e poderia dormir em casa.

O goleiro havia deixado a cadeia em 24 de fevereiro de 2017, depois que o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu um pedido de soltura feito pela defesa. Pouco depois, assinou contrato com o Boa Esporte, de Varginha, no Sul de Minas, em uma negociação cercada de polêmica, que levou ao afastamento de todos os patrocinadores do clube. Bruno ficou preso por seis anos e sete meses, desde julho de 2010, inicialmente por medida cautelar e depois preventiva, após ser apontado como mandante do sequestro, cárcere privado e morte de Eliza Samudio, em junho daquele ano.

Em 25 de abril, a Primeira Turma do STF decidiu revogar a soltura do atleta concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello. No mesmo dia ele se entregou em uma delegacia de Varginha, mas foi liberado por não ter nenhum mandado de prisão expedido. Dois dias depois, quando o documento já havia sido expedido, ele voltou a se entregar na Delegacia Regional da cidade. Posteriormente, iniciou o trabalho no Nucap.


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