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Estado de Minas

Presos mais dois suspeitos de participação de ataque com morte em Pompéu

A informação é do tenente-coronel Rodrigo Teixeira, comandante do 7ºBPM. Cidade, além do luto, convive como grande movimentação policial na caçada aos bandidos que mataram cabo


postado em 05/12/2017 21:15 / atualizado em 05/12/2017 21:34

Pompéu, na Região Central, a 170 quilômetros de Belo Horizonte, tornou-se a base da operação policial na caçada dos cerca de 15 bandidos que atacaram o quartel da Polícia Militar e uma agência bancária local, e mataram um cabo PM e um morador da cidade e baleou outro policial. E, de acordo com o tenente-coronel Rodrigo Teixeira Coimbra, comandante do 7º Batalhão da PM, até o começo da noite desta terça-feira foram presos quatro suspeitos dos crimes, além da apreensão de veículos e armas.

Durante todo o dia de ontem foi intensa a movimentação de militares da capital e Contagem, Grande-BH, Sete Lagoas e Curvelo, Região Central, e Divinópolis e Bom Despacho, Centro-Oeste, em Pompéu e nos municípios vizinhos. Dois suspeitos foram encaminhados para a delegacia da Polícia Civil da cidade, e outros dois estavam no quartel da PM.

Ver galeria . 5 Fotos Criminosos fortemente armados invadiram Pompéu durante a madrugada, atacaram um banco, atiraram contra o quartel da PM e mataram um policial, um morador e feriram outro militarLeandro Couri/EM/DA Press
Criminosos fortemente armados invadiram Pompéu durante a madrugada, atacaram um banco, atiraram contra o quartel da PM e mataram um policial, um morador e feriram outro militar (foto: Leandro Couri/EM/DA Press )
Informações preliminares dão conta de que na BR-494, em Divinópolis, foram presos os suspeitos A.D.F. e M.A.O., que estavam num veículo Toyota Corolla, com placas clonadas de Pouso Alegre, Sul de Minas. Com eles, foram apreendidos uma pistola calibre 9 milímetro e um rádio comunicador. A outra dupla, Y.F.F. e W.D.S.N., foram presos em Moema, Centro-Oeste, que estavam num Ford Focus, com dois rádios de comunicação.

Em Pompéu, o clima de luto de parentes e moradores da cidade estava estampado pela morte do militar Osias Alves de Barros, de 33 anos, e do jovem Alisson dos Reis Pinheiro, de 22. O irmão do rapaz, Adilson dos Reis Pinheiro, de 18, disse que a família foi avisada assim que Alisson foi morto depois que sai de seu trabalho na lanchonete e seguia de bicicleta para casa com um colega de trabalho. “Minha mãe está inconsolável. Era para estarmos vivendo dias felizes, com a recém-carteira de motorista do Alisson e a gravidez da nossa irmã”.

A lanchonete em que Alisson trabalhava fica longe da agência bancária. Ele saiu do serviço que fica na entrada da cidade e ia para casa no Bairro Trevo a uns dois quilômetros de distância. O jovem ficou em meio a troca de tiros os PMs com os bandidos, segundo contou testemunhas, que não souberarm dizer de que arma partiu o tirou que o matou. O dono da lanchonete, Windissom da Silva Guieiro, muito emocionado disse que o estabelecimento existe há seis anos e nunca havia passado por tal situação. Alisson trabalhava há um ano e meio no local.

Velório e sepultamento em cidade vizinha

Já a morte do cabo Ozias chocou a cidade vizinha de Pompéu, Martinho Campos, onde mora a família dele. Há dois anos casado com Amanda Aiala dos Santos Barros, de 25, o casal tem uma filhinha de 10 meses. O velório do cabo será velado no cemitério municipal de Martinho Campos, onde será enterrado às 8h de hoje. O cabo Lucas Reis Rosa, de 27, um dos quatro PMs que enfrentaram os criminosos, foi baleado e removido de helicóptero para o Hospital João XXIII, onde segue em estado gravíssimo.

Por meio de nota, o tenente-coronel Rodrigo Teixeira Coimbra, comandante do 7º Batalhão da PM que responde pelo policiamento na região, disse que na madrugada desta terça-feira, por volta de 2h na cidade de Pompéu, diversos infratores ocupando cinco veículos, sendo um deles uma motocicleta, compareceram à sede do quartel local e tentaram trancaram as grades do aquartelamento com correntes, tendo em seguida disparado vários tiros de armas longas (fuzis e espingardas calibre 12) contra o prédio para intimidar os militares que revidaram a agressão atirando contra os bandidos, impedindo que o portão principal fosse trancado.

No mesmo momento, na área bancária, outros comparsas explodiram a agência do Banco do Brasil. Os policiais militares chegaram ao local e foram surpreendidos pelos criminosos, que atiram e atingiram os dois militares e o jovem, que morreu no local. Já os dois PMs foram socorridos, sendo que um deles não suportou os ferimentos e faleceu e o outro foi transferido para Belo Horizonte, onde permanece internado. 


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