(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Força-tarefa quer fechar cerco a quadrilhas especializadas em ataques a bancos em Minas

Treinamento com fuzis e conhecimento de explosivos, estão entre as ações de policiais Civis e Militares que vão compor uma força-tarefa em 50 cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais


postado em 18/11/2017 06:00 / atualizado em 18/11/2017 09:42

Treinamento com fuzis e conhecimento de explosivos, estão entre as ações de policiais Civis e Militares que vão compor uma força-tarefa em 50 cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais para fechar o cerco a quadrilhas especializadas em ataques a bancos. O grupo foi criado pelas duas corporações mesmo com a atuação de uma operação, em julho, contra este tipo de crime. “Vamos atuar em conjunto. Como a força-tarefa no âmbito estadual é sediada em Belo Horizonte, quando tivermos ataques queremos acelerar as investigações e levantamentos até a chegada do grupo”, explicou o coronel Helbert William Carvalhaes, comandante 7ª Região da Polícia Militar.

A aceleração recente no número de ataques a caixas eletrônicos levou a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) lançar uma força-tarefa para evitar esse tipo de crime em meados deste ano. Em outubro, foi criado um protocolo para padronizar as ações de combate. Mesmo assim, as ocorrências voltaram a subir depois de dois meses. Em outubro, foram 14 ocorrências, 40% a mais do que em setembro, com 10 casos, e acima de agosto, com 13 registros. Mesmo assim, a média mensal continua a mesma, 13,5 ataques, o que corresponde a 2,2 por dia. A Polícia Militar (PM) registrou 135 ataques a banco até outubro, mas, apesar da aceleração no mês passado, os números permanecem iguais ao verificado em 2016, quando, somente até setembro já haviam sido registrados 189 casos.

Na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, somente na última semana foram três ocorrências, que aconteceram em Pitangui, Formiga e São Francisco de Paula. Foram alvos dos criminosos agências bancárias, bancos postais e até os Correios. Um dos focos da força-tarefa é aumentar a segurança nos municípios de menor porte e capacitar ainda mais os policiais. Mesmo com o levantamento de ocorrências, que mostra queda deste crime nos últimos meses em relação ao ano passado. Foram 19 casos em 2017, contra 22 no período anterior. “Mesmo com a redução, é uma situação que traz desconforto para a população. A sensação de segurança fica debilitada”, explica o coronel Helbert William Carvalhaes, comandante da PM responsável pela área.

Durante a coletiva desta sexta-feira, o delegado Ivan afirmou que já foram identificados três quadrilhas que atuam na região. Porém, dados não foram repassados para não atrapalhar nas investigações. Segundo ele, ações já estão sendo realizadas desde o início do ano, mesmo antes da força-tarefa. “Já identificamos que esses crimes estão acontecendo em cidades menores. Por isso, em maio, quando teve o curso de formação na região, os militares foram disponibilizados, em sua maioria, para esses municípios. Além disso, estamos fazendo uma capacitação em conjunto para policiais civis e militares. Um perito, por exemplo, está dando aulas sobre artefatos, de como acontecem as explosões, e também da importância de se preservar o local do crime para o trabalho dos peritos”, comentou.

Outro treinamento que está sendo feito é com armas de alto impacto, como fuzis. “Esse trabalho é para que os militares revivam esses armamentos, já que tiveram acesso no curso de formação. Parte dos criminosos usam poder de fogo menor e outros com poder ofensivo maior. Por isso, estamos nivelando todos os policiais para trabalhar neste diagnóstico”, afirmou Carvalhaes.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)