A sina do Rio Doce, que de tão poluído e assoreado não conseguia mais sequer desaguar no mar em sua foz original motivou a reportagem do Estado de Minas a percorrer suas margens desmatadas e mostrar essa situação de penúria antes mesmo do rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana. A situação foi reportada na série "Rio Doce: Amarga Agonia", foi veiculada a partir do dia 12 de julho de 2015. Esse trabalho acaba de se tornar finalista do Prêmio da Agência Nacional das Águas (ANA), a quatro dias de a maior tragédia socioambiental do Brasil completar dois anos.
Impactos como a mineração, os desmatamentos flagrados em áreas de preservação foram mostrados na série que alertava para a necessidade de conservação desse que é um dos mais importantes mananciais brasileiros, antes mesmo de seu curso ser pavimentado por quase 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro.
Participaram dessa série de reportagens os repórteres Mateus Parreiras e Guilherme Paranaiba e os repórteres fotográficos Alexandre Guzanche e Leandro Couri. A premiação ocorrerá entre os dias 4 e 6 de dezembro, quando um painel com os mais importantes projetos nacionais sobre as águas será realizado na sede da ANA, em Brasília.