
A mulher era soldadora da Convaço, empresa que prestava serviços à Gerdau. O corpo será velado durante a tarde e o enterro deve ocorrer no início da noite desta segunda-feira no Cemitério Municipal de Ouro Branco, segundo o sindicato.
A Polícia Civil ainda investiga as causas e responsabilidades da explosão. O acidente aconteceu quando um grupo trabalhava na manutenção da parte inferior da coqueria 2 da usina – um forno em que se produz o coque, derivado de carvão mineral essencial na fabricação do aço. Duas pessoas, um funcionário da empresa e de um integrante de uma empreiteira, morreram na hora.
As vítimas foram identificadas como Fernando Alves Peixoto, de 40 anos, e Cristiano Rodrigo Marcelino, de 35. Em 3 de agosto, o prestador de serviços da empresa Oil Trade, Sandro Barbosa Gomes, de 38 anos, morreu e, em 10 de setembro, Levindo Costa Carvalho, de 60 anos, também teve a morte constatada. Outras 10 pessoas foram encaminhadas para hospitais de Ouro Branco e de Belo Horizonte.
Em 2016, ocorrências na usina em novembro e em dezembro provocaram cinco mortes. A Polícia Civil confirmou que investiga os casos. Porém, as apurações seguem em segredo de Justiça.
