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Estado de Minas LONGA AGONIA

Parentes de feridos na creche em Janaúba passaram a noite em claro no João XXIII

A noite dos parentes dos feridos pelo incêndio na creche de Janaúba foi de longa agonia. Alguns vão descansar em casas de repouso para receber informações à tarde


postado em 07/10/2017 10:49 / atualizado em 07/10/2017 12:16

Parentes de feridos e pessoas solidárias à tragédia observam homenagens deixadas no João XXIII(foto: Leandro Couri/ EM/D.A. Press)
Parentes de feridos e pessoas solidárias à tragédia observam homenagens deixadas no João XXIII (foto: Leandro Couri/ EM/D.A. Press)
Depois de passarem a noite praticamente em claro, nas dependências do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, os parentes de feridos no incêndio provocado pelo vigia em Janaúba programaram o embarque em vans para casas de repouso. Os espaços são comumente utilizados por pacientes e parentes que vêm do interior do estado para consultas e procedimentos médicos. Muitos foram avisados que os próximos boletins médicos deverão sair por volta das 16h, segundo informações dos próprios parentes.


De acordo com o armador Manuel Batista, de 45 anos, que é primo da professora da creche atacada, Marley Simone, de 42 anos, os parentes têm se solidarizado e o apoio de pessoas comovidas com a tragédia também é importante para confortar num momento tão duro como esse. "Estamos recebendo uma força das pessoas, muita gente que veio de Janaúba e está na mesma situação. O mais difícil é não poder falar com a pessoa. A Marley está entubada e só à tarde a gente vai poder saber alguma coisa dela", disse.


Marley foi transferida para Belo Horizonte nesta sexta-feira (6) com 40% do corpo queimado. No momento do ataque a professora estava no pátio com outras crianças e segundo informações chegou a enfrentar o incendiário e a retirar crianças de dentro da sala em chamas.

Aparentando intenso desgaste físico, a mãe e o pai de uma das crianças internadas preferiu ficar na casa do pai do ferido, que mora em Belo Horizonte, pois assim conseguiria ficar mais tempo de vigília no hospital, no aguardo de mais informações. Muito abalados, eles não quiseram se identificar nem dizer quem era a criança.


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