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Estado de Minas

Professores paralisam atividades e protestam em Ribeirão das Neves

Escolas do município estão sem aulas nesta sexta-feira em protesto ao decreto anunciado pela prefeitura que quer suspender 130 contratos de professores


postado em 25/08/2017 12:05 / atualizado em 25/08/2017 13:54

(foto: Internet/ Whatsapp/ Divulgação )
(foto: Internet/ Whatsapp/ Divulgação )
Cerca de 200 pessoas participaram do ato coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), na Praça Central de Neves. Na pauta dos protestos, estavam a demissão de vice-diretores, secretários escolares, professores substitutos, auxiliares de serviços gerais, além do pedido de cumprimento do acordo da lei do piso salarial.

Outro pleito da categoria é a revogação do decreto 129/2017, publicado no Diário Oficial do Município nessa segunda-feira, que trata sobre a demissão de 130 professores substitutos contratados. 

Outra denúncia que esteve na pauta dos manifestantes é de que a prefeitura pretende interromper o Atendimento Educacional Especial (AEE), voltado a atender as crianças com necessidades especiais que estão matriculadas na rede municipal de ensino. 

(foto: Internet/ Whatsapp/ Divulgação )
(foto: Internet/ Whatsapp/ Divulgação )
Devido ao manifesto, nesta sexta-feira as escolas municipais ficaram fechadas e pais e alunos participam do ato. Em nota enviada ao em.com.br na quarta-feira, a prefeitura de Ribeirão das Neves se posicionou sobre o assunto.
 
"O Poder Executivo de Ribeirão das Neves não vem medindo esforços para reajustar as contas públicas e manter o pagamento das remunerações dos servidores e fornecedores em dia, a fim de que não ocorra a paralisação da prestação dos serviços e obras públicas. Para tanto, faz-se necessário o corte de gasto. De forma responsável, o Poder executivo entende que os primeiros cortes devem ocorrer nos cargos comissionados, razão pela qual informa à população que hoje, 23 de agosto de 2017, foi publicado o Decreto Municipal nº 131/2017 revogando o Decreto Municipal nº129/2017anteriormente publicado, o qual previa o corte de professores eventuais. O Prefeito Municipal está atendo não apenas ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe um limite de gastos com pessoal, mas também a voz que veio dos professores da rede de ensino municipal, quando expuseram que aquela primeira medida não seria inteiramente adequada ao ensino no município."
 
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie 


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