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Estado de Minas

Camelôs voltam a protestar no começo da noite na área central de Belo Horizonte

Houve um princípio de tensão, quando grupo seguiu em direção à Avenida Paraná para fechar o corredor do Move. PMs voltaram a confrontar os manifestantes e uma bomba de efeito moral foi detonada


postado em 03/07/2017 18:17 / atualizado em 03/07/2017 23:01

Depois de ato rápido em frente à PBH, manifestantes se dispersaram na Praça Sete(foto: João Henrique do Vale/EM/D.A.Press)
Depois de ato rápido em frente à PBH, manifestantes se dispersaram na Praça Sete (foto: João Henrique do Vale/EM/D.A.Press)

No começo da noite desta segunda-feira, dezenas de camelôs voltaram a se manifestar na área central de Belo Horizonte, deixando apreensivos lojistas, que fecharam as portas de seus estabelecimentos, temendo uma onda de saques e ataques de vândalos. Houve um princípio de tensão, tal como ocorreu nos protestos da manhã, mas as lideranças do movimento, que pretendia fechar o corredor do Move, na Avenida Paraná, negociaram e o ato seguiu de forma pacífica.

O clima tenso ocorreu na retomada das manifestações, na Rua Tamoios, quando alguns dos participantes do protesto chegaram a fechar as portas de lojas. Uma bomba de efeito moral foi detonada pelos policiais. Até o começo da noite, de acordo com o major Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da PM, 14 pessoas foram presas no ato pela manhã: “Foram 11 por incitação à violência, devidamente detectados pelas câmeras do 'Olho Vivo', e três por danos.”

 

O fechamento de lojas, agora noite, além do temor dos comerciantes, também foi devido às ameaças dos próprios manifestantes. Na tentativa de fechar o corredor do Move na Avenida Paraná, eles foram impedidos pelos militares e decidiram que iriam para a Praça Raul Soares.

Porém, acompanhados de perto pelos PMs e guardas municipais, resolveram seguir em passeata até a sede da prefeitura, na Avenida Afonso Pena. O trânsito não ficou complicado, pois a marcha seguiu por uma faixa, conforme o acordo entre lideranças e policiais.

Em frente à PBH, o grupo gritou palavras de ordem, como "Kalil fanfarrão, camelô não é ladrão" e "Queremos trabalhar e o Kalil não quer deixar". Porém, não ficou por muito tempo no local e retornou pela Avenida Afonso Pena, onde se juntou no pirulito da Praça Sete, sem fechar as vias.

O protesto dos camelôs contra às medidas de fiscalização adotadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) teve início pela manhã. Com o enfrentamento dos manifestantes e PMs, houve quebra do vidro de uma viatura, além de pedras jogadas em alguns estabelecimentos comerciais. Os policiais usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogênio e dispararam tiros de bala de borracha para dispersar os camelôs. Os presos foram levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan).

De acordo com a PM, uma das pessoas encaminhadas para a delegacia foi detida depois que danificou a viatura. Os 11 manifestantes presos por incitação à violência, de acordo com a corporação, foram flagrados ameaçando comerciantes e determinando o fechamento de lojas. Pedras foram apreendidas, que segundo a corporação, foram usadas pelos presos que causaram danos às lojas.

No começo da manhã desta segunda-feira começaram os protestos contra a fiscalização da PBH visando à retirada dos ambulantes das ruas no Centro. No início do movimento, os manifestantes atearam fogo em madeiras e em um amontoado de lixo em uma das pistas da Avenida Afonso Pena. A PM fez a negociação e as vias foram liberadas, mas na sequência teve início um tumulto, com integrantes do grupo ameaçando os lojistas.


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