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Estado de Minas

Paralisação geral pode prejudicar serviços em Minas Gerais; veja quais

Greve geral foi convocada para sexta-feira pelas centrais sindicais. Serviços de educação, transporte e saúde estão entre os que poderão ser prejudicados


postado em 25/04/2017 16:15 / atualizado em 26/04/2017 12:53

Ato é feito contra reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Ato é feito contra reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

A greve geral convocada pelas centrais sindicais em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização, propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB), devem afetar diversos serviços em Belo Horizonte e região metropolitana. Sindicatos de diferentes setores já confirmaram paralisação na sexta-feira. É o caso dos rodoviários.

De acordo com Denilson Dorneles, diretor do STTR, que representa a categoria, a medida já estava acertada desde o início deste mês. “Os rodoviários vão aderir. Nossa expectativa é que atinja todas as garagens de Belo Horizonte. Vamos protestar sobre a questão das reformas”, afirmou. A paralisação também deve afetar os serviços da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O metrô de Belo Horizonte também poderá deixar de funcionar. O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) convocou para o fim da tarde desta terça-feira, uma assembleia com os trabalhadores. A categoria vai se encontrar na Estação Central, no Centro da capital. A presidente do sindicato, Alda Lúcia já adiantou que vai propor que a categoria cruze os braços.

Saúde

No setor da saúde há uma exigência legal que impede que os serviços sejam totalmente paralisados, mesmo em caso de greve. Dessa forma, algumas unidades saúde deverão funcionar com escala mínima. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de BH (Sindibel), uma reunião será realizada na tarde de hoje, para definir quais unidades vão aderir à greve, mas o Sindibel já prevê que alguns postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) tenham escala mínima.

Na rede estadual, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) informou que todas as unidades da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) estarão somente com a escala mínima na sexta-feira. Entre as principais unidades de saúde que serão afetadas estão: Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, o Hospital Júlia Kubistchek e o Hospital Odete Valadares. De acordo com o Sind-Saúde, a Fhemig já foi notificada quanto à decisão do sindicato.

Educação

As escolas estaduais de Minas Gerais não devem ter aula na sexta-feira. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), a expectativa é de adesão de 100% das instituições à greve. Já as escolas municipais de Belo Horizonte iniciam a greve no dia anterior.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede BH) informou que todas as escolas e Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) estarão paralisadas nos dias 27 e 28. Na quinta-feira, o objetivo é distribuir material educativo sobre as reformas e, na sexta-feira, aderir à greve geral.

O Sindicato dos Professores Estado de Minas Gerais (Sinpro) orientou que os educadores das escolas particulares também parem. Segundo a entidade, em 20 das escolas particulares da capital os serviços serão paralisados. Uma das instituições é a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG, onde aproximadamente 3 mil professores vão aderir ao movimento.

O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) orientou as escolas a não fazer paralisação na próxima sexta-feira. O órgão encaminhou o ofício para as instituições de ensino propondo o 'diálogo' e não a greve. “Por essa razão não devemos suspender aulas ou dispensar professores e funcionários”, diz no documento.


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