Temporal traz risco de transbordamento do Ribeirão Arrudas, em BH

O nível do Córrego Ferrugem, em Contagem, na Grande BH, subiu com a chuva da noite desta segunda-feira, chegando a 80% de sua calha, trazendo de volta o medo de inundação, como a que houve recentemente. O córrego deságua, na divisa da cidade com Belo Horizonte,  no Ribeirão Arrudas, que também transborda, alagando a Avenida Teresa Cristiana, na altura do Bairro Madre Gertrudes, Oeste da capital.

Equipes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec-BH) e BHTrans foram para o local para a interdição da via, já que a previsão de pancadas de chuva segue até a madrugada.

Houve alertas de risco de inundação também no Venda Nova, na Avenida Vilarinho. De acordo com o vistoriador Maurício Campos, da Comdec-BH, no começo da noite houve pancadas de chuva que trouxeram ameaças de alagamentos nas duas vias e, por isso, foi montado um esquema de monitoramento.

Na Teresa Cristina, a preocupação era de que, subindo as águas, a avenida pudesse ser rapidamente fechada ao trânsito de veículos, para evitar os problemas do último dia 19, quando houve carros arrastados. “Os moradores próximos à área de risco já estão em alerta. Agora, estamos atentos à possibilidade de que volte a chover forte, que o Arrudas saia do leito novamente. Se ocorrer, vamos interditar a via antes que fique alagada”, explicou.

Até às 20h, o Córrego do Ferrugem tinha atingido 80% de sua capacidade, e o Arrudas, 50% no ponto de encontro entre os dois.

A educadora Maria Celeste, vice-diretora da Escola Municipal Virgílio Melo Franco, em Contagem, procurou os vistoriadores da Defesa Civil para ter informação sobre o risco de transbordamento do córrego e do ribeirão. "Os alunos estão preocupados com a possibilidade de inundação. Vim saber como estava, pois se complicar vamos encerrar as aulas mais cedo", disse a vice-diretora, também integrante do Núcleo de Alerta de Chuva (NAC).

Depois de cerca de três horas de alerta, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec-BH) tranquilizou motoristas e pedestres, já que na Teresa Cristiana e Vilarinho houve registro de recuo no volume de água e a situação já não oferecia risco.

 

(RG)