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Estado de Minas

Minas confirma mais 13 casos de febre amarela e número de infectados chega a 97

De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no fim da tarde desta sexta-feira, já foram 486 casos notificados. Do total, 19 foram descartados


postado em 27/01/2017 18:53 / atualizado em 27/01/2017 19:05

A febre amarela continua em alta em Minas Gerais. Foram confirmados mais 13 casos da doença, elevando o número de pessoas infectadas para 97. De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no fim da tarde desta sexta-feira, já foram 486 casos notificados. Do total, 19 foram descartados. Ainda são investigados outras 370 notificações.

Os dados da SES são diferentes dos divulgados pelo Ministério da Saúde. Nesta sexta-feira, o órgão atualizou o número da febre amarela no Brasil. Em Minas Gerais, consideram que foram 504 notificações. Estão incluídos casos de pessoas da Bahia, Espírito Santo, Goiás, São Paulo, e Distrito Federal, cujo local provável de infecção é Minas. Segundo a SES, os casos não foram incluídos no balanço divulgado pela pasta, pois ainda estão em avaliação epidemiológica para identificar o local de infecção.

O número de mortes no Estado continua o mesmo. Já forma confirmados 40 óbitos pela doença. O atual cenário epidemiológico da enfermidade revela ainda que entre os óbitos confirmados 90%, ou seja, 29 pacientes, eram do sexo masculino, com média de idade de 43,9 anos.

Foram considerados casos confirmados, aqueles que apresentaram exame laboratorial detectável para a doença; exame laboratorial não detectável para dengue; histórico vacinal; sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso e exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.

Os municípios com rumor de morte de macacos, o que é indício da presença do vírus da febre amarela, já chega a 79. Em 19 deles foram recolhidos primatas que estão sendo investigados. Belo Horizonte é um dos municípios que registrou mortes de primatas. Foram três mortes dos animais na capital mineira.

Segundo a Secretaria Municipal de Belo Horizonte (SMSA), eles foram encontrados em quintais de casas em diferentes regiões da cidade. Por isso, a pasta ressalta que não há evidência de epizootias, quando acontece concentração de mortes de animais atribuídas a uma mesma causa, que estão em mesmo local, por doença contagiosa de propagação rápida.

Os animais foram recolhidos e encaminhados para o Laboratório de Zoonoses, onde é realizada a necropsia daqueles corpos que estejam em boas condições e feito o teste de raiva. O animal é encaminhado para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) que, por sua vez, encaminha para o Instituto Evandro Chagas, para que sejam feitos outros exames, como por exemplo, o de febre amarela. “A análise de primatas mortos ou com comportamento alterado é um trabalho de vigilância realizado, de forma rotineira, ao longo de todo o ano pela Gerência de Zoonoses da SMSA”, explicou a pasta.

A secretaria afirma que “esses primatas não apresentam riscos para a saúde humana, e que estes não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, os animais doentes ou mortos que são encontrados são um importante sinal para a vigilância de possíveis doenças”. O secretário municipal de saúde, Jackson Machado Pinto, afirmou que a vacinação foi reforçada na capital. “BH é um grande centro de apoio as regiões que estão tendo surto. Então, tomamos todas as medidas de ordem de proteger a população de Belo Horizonte de possíveis e eventuais transmissões a pessoas da cidade”, afirmou.


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