
As jovens estavam desaparecidas desde fevereiro. Em 23 de agosto de 2016, os corpos das três foram encontrados em uma fossa séptica dentro de um hotel para cães e gatos em Lisboa. Dinai trabalhava e morava no local, que também é apontado como última residência das vítimas. Michele era namorada do suspeito e estava grávida, segundo a família. Desde então, as polícias do Brasil e de Portugal fizeram uma série de diligências para esclarecer o caso.
Dinai foi preso provisoriamente em 5 de setembro. Ele foi detido enquanto trabalhava em uma obra da construção civil em Belo Horizonte. Natural de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, ele voltou ao Brasil dias depois de a polícia portuguesa ser comunicada dos desaparecimentos. Monitorado desde então pela Polícia Federal, ele ficou na capital, de onde saiu poucas vezes, segundo a própria PF.
Na época da prisão, Dinai negou os crimes. No entanto, segundo a nota da Polícia Federal, “com a coleta de fartas e contundentes provas de autoria e materialidade, o indiciamento se deu pelos três homicídios triplamente qualificados, por roubo, por tripla ocultação de cadáveres, por invasão de dispositivos informáticos; cuja somatória de penas ultrapassa 100 anos”.
A prisão de Dinai já foi convertida para preventiva. Conforme a PF, o inquérito foi encaminhado à 11ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, onde será analisada pelo juiz.
