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Estado de Minas

Falta de grades em canaletas da fonte põe pedestres em risco na Praça da Estação

Sem grades, fendas das canaletas de fonte representam perigo no local. Sudecap aponta "vandalismo" e promete solução


postado em 19/12/2016 06:00 / atualizado em 19/12/2016 08:00

Ao longo do piso, o Estado de Minas constatou 32 buracos sem proteção(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Ao longo do piso, o Estado de Minas constatou 32 buracos sem proteção (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte, a Praça da Estação, no Centro da cidade, está repleta de armadilhas para quem passa por lá. Parte das caneletas da fonte estão sem as grandes, o que deixa descobertos 32 buracos de aproximadamente um metro de profundidade. Um risco para quem passa por lá, que aumenta quando há eventos no local e a praça fica mais cheia. No último deles, no feriado do dia 8, pelo menos 10 pessoas se machucaram nas valas, de acordo com agentes do Corpo de Bombeiros Civil que prestavam apoio a um evento fechado do Museu de Artes e Ofícios. Entre os feridos, uma criança. Responsável pela manutenção da praça, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) credita o problema a “vandalismo” e afirma que já está tomando providências para corrigi-lo.

A equipe de reportagem do Estado de Minas, presenciou, durante a tarde do feriado regional, três acidentes nessas valas. Por volta das 14h30, fazia calor e uma menina de 6 anos, que brincava e se refrescava na água caiu dentro de um dos buracos. Na queda, ela bateu com as costelas nas quinas, o que provocou hematomas e escoriações na região. Os pais, que estavam supervisionando a brincadeira, num susto, retiraram a menina aos prantos da água.

CAMUFLAGEM Outra vítima, que não quis se identificar, contou que, quando a fonte está ligada, a água sobe e camufla os buracos, o que dificulta ainda mais sua visualização.  “Fui me refrescar na fonte e de repente minha perna esquerda entrou em um buraco desses até a virilha. A direita bateu do lado de fora das canaletas. A batida deixou um hematoma grande no quadril, que mesmo seis dias depois, me causa dificuldades para andar, dormir e trabalhar. Um dia de lazer virou uma semana de chateação”, disse a vítima. Momentos depois desse acidente, a fonte foi desligada e não voltou a funcionar naquele dia.

A terceira vítima flagrada foi a estudante de audiovisual Vênus Stradioto, de 21 anos, que enquanto passeava a pé pela praça, conversando com um amigo, caiu em uma das canaletas. Ela foi tirada do buraco pelo amigo e outras pessoas que estavam próximas. A fonte estava desligada no momento do acidente. A jovem teve escoriações profundas em uma das pernas e machucou os braços. Vênus procurou os bombeiros civis, que lavaram suas feridas com soro fisiológico e fizeram curativos com gazes e esparadrapos. “Estava andando despreocupada, aproveitando o dia, quando caí no buraco. Quando olhei em volta, reparei na quantidade de valas e no descaso da prefeitura com a Praça da Estação”, contou, revoltada, a estudante.
Com aproximadamente um metro de profundidade, as valas põem em risco frequentadores: em um único evento houve 10 acidentes(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Com aproximadamente um metro de profundidade, as valas põem em risco frequentadores: em um único evento houve 10 acidentes (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
MANUTENÇÃO A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), órgão municipal responsável pela manutenção da Praça da Estação, afirmou que “as grades das canaletas das fontes sofrem atos constantes de roubo e vandalismo”. Porém, é possível ver que há grades quebradas deixadas junto às canaletas. Não há qualquer tipo de sinalização que indique a presença de fendas no local.

A Sudecap informou também que “a equipe que realiza a manutenção periódica da praça já está tomando as providências para a substituição das grades que foram depredadas e roubadas”. O prazo prometido pelo órgão para cumprir os restauros é até o fim de dezembro. A praça é movimentada, principalmente nos fins de semana e feriados. Lá ocorrem encontros diários de grupos de amigos, de músicos, de dança, além de ser passagem para quem embarca e desembarca na Estação Central do Metrô.


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