
A categoria promete uma nova manifestação nesta terça-feira, segundo Eva Alcântara, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias, Informações e Congêneres de Minas Gerais (Sintappi/MG), e funcionária do hospital, o que deve tumultuar novamente o trânsito.
O protesto de hoje também se estendeu para a Pedro I e também para a via de ligação entre as avenidas Pedro I e Cristiano Machado, causando bastante lentidão na região.
Ainda segundo a diretora, a categoria está em greve desde 13 de novembro por um reajuste salarial de cerca de 15%. O percentual é referente à inflação acumulada desde junho de 2015 e não há data para o fim do movimento grevista.
Cerca de 200 pessoas já aderiram ao movimento, conforme o sindicato, e o hospital conta com cerca de 2 mil funcionários, que se revezam em regimes de plantão. Atualmente, as escalas de trabalho estão sendo construídas de acordo com a presença mínima de servidores, segundo o sindicato.

Ainda segundo o hospital, “ao contrário do que vêm sendo propagado, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) não possui recursos para qualquer adiantamento ao projeto do HRTN. A situação de crise pelo qual passa o país tem reduzido as captações financeiras da Fundação, inviabilizando qualquer disponibilização extraordinária de recursos ao Hospital que, conforme já informado em outras situações, possui uma dívida significativa com a Fundep”.
