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Estado de Minas

Professor suspeito de assédio e agressão contra aluna é afastado pela UFJF

Até o fim das apurações do processo administrativo disciplinar, que se dará em dezembro, o docente ficará distanciado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)


postado em 11/11/2016 16:41 / atualizado em 11/11/2016 18:24

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) afastou nessa quinta-feira professor de odontologia suspeito de assediar e agredir uma aluna da instituição. De acordo com a assessoria da universidade, a decisão do reitor, Marcus David, foi para preservar o processo que investiga o caso.

Um processo administrativo disciplinar foi instaurado no dia 29 de agosto de 2016, e desde então, a Polícia Civil e a UFJF investigam o ocorrido. As apurações se estenderão até o fim de dezembro, prazo máximo para a conclusão do processo. A assessoria da UFJF explicou ainda que "o afastamento não tem caráter punitivo, mas visa apenas assegurar a isenção e a continuidade de todo o processo administrativo".

O caso aconteceu em junho deste ano. Segundo a estudante, de 23 anos, o professor, de 61, a segurou e a jogou contra a parede. Tudo isso, de acordo com a universitária, teria ocorrido no dia 23 daquele mês. Após registrar queixa contra o docente, um inquérito foi aberto pela 2ª Delegacia de Polícia Civil da cidade.

De acordo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, chamada ao campus pela aluna, o professor não gostou do fato da estudante tê-lo chamado pelo nome, pediu que ela fosse até outra sala, trancou a porta, a segurou e aproximou seu corpo do dela, além de xingá-la e fazer ameaças.

Em seguida, os dois voltaram para a aula, mas o professor, segundo a garota, teria começado a ofendê-la. A estudante contou que o professor disse que ela não iria se formar no curso, pois até o final do ano ele ainda lecionaria outras três matérias para a garota. A universitária também relatou aos militares que o professor a teria assediado em outras oportunidades, chamando-a de "tigresa" e ficando muito perto dela.

Além disso, teria pedido, segundo a jovem, que ela enviasse fotos para uns slides, porém, o teor das imagens não foi especificado no boletim de ocorrência. A menina disse que depois destes fatos vem sofrendo coação moral por parte do docente, que já tentou beijar o rosto dela a força.


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