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Estado de Minas

Estudo encomendado pela Samarco indicou falhas de drenagem em obra no Fundão

Análise sobre causas do rompimento da barragem, em Mariana, apontou entrada de lama em galerias e liquefação. Estudo indicou ainda que recuo era feito sobre base instável


postado em 29/08/2016 17:02 / atualizado em 30/08/2016 07:49

A Mineradora Samarco, a Vale e a BHP Billiton apresentaram, na tarde desta segunda-feira, o resultado da investigação paralela sobre as causas do rompimento da Barragem do Fundão, em 5 de novembro de 2015, em Mariana, Região Central do estado.

O estudo, conduzido pelo escritório de advocacia internacional Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, apontou três causas que se somaram para provocar a tragédia, que se iniciou na ombreira esquerda da barragem. De acordo com o levantamento, problemas no sistema de drenagem, que resultaram na entrada de lama nas galerias, fizeram com que a lama se misturasse ao material arenoso presente na barragem, o que gerou um processo de liquefação desse material (passagem do estado sólido para o estado líquido).

O segundo problema identificado foi que, no processo de alteamento da barragem, o recuo que estava sendo feito na ombreira esquerda estava ocorrendo sobre uma base que continha lama e, por isso, instável. Por último, o processo foi acelerado pela ocorrência de três abalos sísmicos na região, que funcionaram como um gatilho da liquefação e que deu início ao carreamento dos rejeitos.


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