
A sessão começou por volta das 9h30. O júri é presidido pelo juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes. O promotor Francisco Santiago está na acusação. O advogado Obregon Gonçalves está na defesa do soldador. O conselho de sentença é formado por quatro homens e três mulheres.
Segundo o Fórum Lafayette, Pedro Henrique responde pelo homicídio com duas qualificadoras: motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele também responde pela tentativa de homicídio de um homem identificado como J.F.V.Z. A tentativa é qualificada por motivo torope e por crime cometido para assegurar impunidade de outro crime.
O juiz já ouviu duas testemunhas, uma funcionária do bar onde o crime ocorreu e um amigo da vítima.
Entenda o caso
Pelo relato feito à Polícia Civil por seis testemunhas, amigas da vítima, Daniel e outro colega estavam de passagem pelo interior do bar, quando o estudante de direito esbarrou na perna de Pedro Henrique e pisou no seu pé, por descuido. O soldador, segundo essa versão, teria se irritado e gritado com Daniel, que abriu os braços, esboçando não ter entendido o que se passava. Nesse momento, o homem teria sacado um revólver da cintura e atirado no rosto da vítima, que morreu na hora.
“Pedro correu por 10 metros e os amigos da vítima entraram em luta corporal com ele. Um deles é lutador de jiu-jítsu e conseguiu imobilizar o agressor, que ainda tentou atirar nele, mas a arma caiu”, contou o delegado Sidney Aleluia, da Central de Flagrantes, ao em.com.br à época. A Polícia Militar chegou ao local e prendeu o homem, mas a arma não foi encontrada.
