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Estado de Minas

Polícia prende ladrões acusados de matar dono de lotérica e faz reconstituição do crime

Eles tiveram informações privilegiadas sobre o fluxo do caixa da lotérica e ainda levantaram o comportamento e os hábitos da vítima. Para isso, contaram com informações fornecidas por uma funcionária do estabelecimento, também presa


postado em 16/06/2016 18:27 / atualizado em 16/06/2016 22:10

Natielle está presa acusada de passar informações do patrão para os assaltantes(foto: Divulgação/Polícia Civil)
Natielle está presa acusada de passar informações do patrão para os assaltantes (foto: Divulgação/Polícia Civil)
Depois de seis meses do assassinato de Antônio Cássio de Almeida Tofani, de 35 anos, executado a tiros durante assalto em sua casa lotérica, em 9 de dezembro, no Bairro Providência, Região Norte de Belo Horizonte, a Polícia Civil prendeu quatro acusados de cometer o latrocínio (roubo seguido de morte), e fez a reconstituição do crime, nesta quinta-feira.


Foram presos Douglas Miranda Martins, conhecido como Bula, de 30, Luiz Gustavo de Moura Neri Pinto, de 26, Rodrigo Alcino de Freitas, conhecido como Bisu, de 32, e Natielle de Fátima Sérgio Gomes, de 28. Um quinto suspeito, Alexandre Gustavo Queiroz de Oliveira, conhecido como Baiano, de 28, é procurado pela polícia.
De acordo com as investigações, três homens armados atiraram em Antônio Cássio e levaram um malote com documentos e R$ 16 mil, além de uma arma de fogo da vítima.

O crime foi premeditado, segundo as investigações. Os acusados tiveram informações privilegiadas sobre o fluxo do caixa da lotérica e ainda levantaram o comportamento e os hábitos da vítima. Para isso, contaram com informações fornecidas pela funcionária da vítima, Natielle. “A partir das informações fornecidas pela funcionária, Luiz, Douglas, Rodrigo e Alexandre planejaram o assalto e ficaram observando a vítima por quase uma hora, aguardando sua saída do carro para realizar a abordagem”, disse o delegado responsável pelas investigações, Rafael Alexandre de Faria.

Os assaltantes fugiram em um Gol cinza. O dinheiro foi dividido entre eles depois, sendo que Natielle receberia 10% do total pelas informações fornecidas. Mas, como o patrão foi assassinado e o crime ganhou repercussão na imprensa, ela teria ficado com medo e recusou a sua parte, segundo foi apurado.

Com as investigações encerradas, o delegado vai pedir à Justiça a conversão das prisões temporárias em preventivas. Os cinco acusados serão indiciados por latrocínio e podem pegar de 20 a 30 anos de prisão e multa.

“Os suspeitos já tinham passagens pela polícia pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, roubo majorado, furtos, associação criminosa, porte ilegal de arma e receptação”, informou a Polícia Civil, que pede qualquer informações sobre o paradeiro de Alexandre Gustavo Queiroz pelos telefones de denúncia 197 e 181. O denunciante não precisa se identificar. (RB)


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