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Estado de Minas

PBH faz entrada forçada em prédio abandonado no Sion em ação contra o Aedes aegypti

Foram encontrados diversos focos que podem ser do mosquito no imóvel. As coletas serão enviadas para um laboratório para serem analisadas


postado em 29/02/2016 16:32

Imóvel tinha mato alto, entulhos e recipientes que podem facilitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti(foto: Reprodução/TV Alterosa)
Imóvel tinha mato alto, entulhos e recipientes que podem facilitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti (foto: Reprodução/TV Alterosa)

As ações para tentar vencer o mosquito Aedes aegypti continuam em Belo Horizonte. Agentes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) fizeram nesta segunda-feira a entrada forçada em um prédio abandonado no Bairro Sion, na Região Centro-Sul da capital mineira. No imóvel, na Rua Patagônia, foram encontrados diversos focos do inseto, que transmite a dengue, zika e a chikungunya.

A operação de entrada forçada nos imóveis começaram depois que a presidente Dilma Rousseff assinou uma medida provisória (MP) para garantir o cumprimento de ações de controle do vetor das doenças transmitidas pelo mosquito. Entre as medidas descritas pela MP 712 está a autorização para a entrada forçada em imóveis públicos e particulares abandonados ou com ausência dos moradores.

Foi o que aconteceu no prédio do Bairro Sion. O local, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), estava abandonado e chegou a ser invadido por moradores de rua. Uma equipe da gerência de manutenção fez um buraco na parede do imóvel para facilitar a entrada dos agentes de endemias. Lá dentro, foram encontrados diversos focos que podem ser do mosquito Aedes aegypti. Coletas de material  foram realizadas e serão analisadas em laboratório.

Dentro do prédio, as cenas de abandono são visíveis. Foram encontrados entulhos espalhados pelo chão, recipientes que podem facilitar a proliferação do mosquito, como garrafas plásticas, e plantas. Um portão de ferro foi instalado no local para facilitar visitas futuras dos agentes de saúde.

Portas fechadas são desafio

Minas Gerais foi o Estado que mais visitou, em números absolutos, imóveis nas últimas duas semanas, segundo o Ministério da Saúde. Os agentes comunitários de saúde, e de endemias, além de militares do Exército, estiveram em mais de 7,2 milhões de casas, superando a meta que era de 7,1 milhões. Em contrapartida, 21,7% dos locais estavam fechados ou os moradores recusaram a entrada dos agentes.

Em todo Brasil, foram visitados 14,1 milhões de imóveis nos últimos sete dias. Na última semana, os agentes estiveram em 27,4 milhões, o total corresponde a 61,8% do previsto. A meta para Minas Gerais era de 7.189.307, mas, mesmo antes do prazo, que termina no início de março, já foi batida. Os agentes conseguiram visitar 7.267.627 imóveis em 842 municípios. Mesmo assim, ainda tem uma preocupação. Dos locais visitados, em 1.583.944 imóveis os militares e agentes não puderam entrar pela recusa dos moradores ou porque as residências estavam fechadas.


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