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Estado de Minas

Sobe para 33 o número de casos de microcefalia associada ao zika vírus em MG

Os casos suspeitos foram notificados em 25 municípios mineiros. Dos 35 casos notificados, dois foram descartados e outros 33 segue em investigação


postado em 15/12/2015 16:54 / atualizado em 15/12/2015 17:25

Em cinco dias, o número de notificações saiu de 28 para 35 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Em cinco dias, o número de notificações saiu de 28 para 35 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O número de casos suspeitos de microcefalia em recém-nascidos que podem estar relacionados com o zika vírus em Minas Gerais continua em alta. Em apenas cinco dias, subiu de 25 para 33 notificações sendo apuradas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ainda não há confirmação de nenhum caso da doença no estado. No Brasil, são 2.165 casos investigados e outros 134 confirmados. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde.

Os casos suspeitos foram notificados em 25 municípios mineiros. Dos 35 casos notificados, dois foram descartados e outros 33 segue em investigação. A SES informou que ainda trabalha com 28 suspeitos, pois faz o fechamento do balanço sobre a doença toda quinta-feira. Por causa disso, só irá se manifestar sobre o zika vírus daqui a dois dias.

Em todo o Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os casos suspeitos também seguem aumentando a cada semana. Na última terça-feira, eram 1.671 notificações. Hoje, já são 2.401. Destes, 134 casos foram confirmados e outros 2.165 seguem em investigação.

Em relação ao boletim anterior, divulgado pela pasta na semana passada, seis estados entraram para a lista de unidades com casos suspeitos de microcefalia provocada pelo vírus Zika, entre elas, Minas Gerais. Também foram incluídos Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.

As autoridades de saúde estão preocupados com o aumento de casos no final de ano. O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, lembrou que, em razão das festas de fim do ano, muitas pessoas viajam e deixam as residências fechadas. "É preciso fazer uma verificação minuciosa em toda a habitação, tanto na parte interna como no quintal, nas coberturas e em qualquer lugar que possa servir como criadouro do mosquito", disse Maierovitch.

A orientação do ministério é que as pessoas que vão viajar para áreas onde há circulação do vírus Zika - sobretudo gestantes - se protejam do mosquito por meio do uso de repelente e de roupas como calças e camisetas de manga comprida.

Combate ao Aedes aegypti

O aumento no número de casos suspeitos de dengue e Zika acende o alerta para o combate ao mosquito Aedes Aegypti. De acordo com a Secretaria de Saúde, mais de 80% dos focos do insetoestão dentro das casas. Em Belo Horizonte, a situação também é crítica. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) instalou armadilhas que simulam ambiente para procriação, instaladas semanalmente em diferentes pontos da capital para medir o nível de infestação. Foi detectada média de 60 ovos por unidade, no início de novembro, data do último resultado disponível. O número é três vezes maior que a média de 20 ovos registrada no mesmo período do ano passado.

O alerta aumenta nesta época do ano, que além do período chuvoso, há o aumento da temperatura, o que acelera a infestação do mosquito.


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