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Estado de Minas BH 118 ANOS

'Por favor, como eu chego ali na Lagoa da Pampulha aqui da Praça Sete?' era pergunta comum na década de 1950

Moradores antigos de Belo Horizonte relembram facetas e contam histórias de meados do século passado, reveladas neste sábado pela Zine, revista digital do EM, dia em que a capital completa 118 anos


postado em 12/12/2015 06:00 / atualizado em 12/12/2015 09:31

Professor Ângelo Machado relembra histórias do dia do seu casamento, como o golpe militar de 1964(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Professor Ângelo Machado relembra histórias do dia do seu casamento, como o golpe militar de 1964 (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

“Por favor, como eu chego ali na Lagoa da Pampulha aqui da Praça Sete?” Dona Neusa Santos, artesã de 84 anos, certamente ainda tem fresca na memória a resposta que daria a quem fizesse tal pergunta no fim da década de 1950, quando, ainda moça, veio de Nova Lima para morar em BH. Naquela época, descreve ela, a lagoa era um destino considerado distante na capital que mal havia rompido os limites da Avenida do Contorno. Mas chegar lá não era difícil. “Bastava pegar o bonde na Praça Sete mesmo. Havia uma linha que ia pra Lagoinha, e depois direto pra Pampulha, pela Antônio Carlos, que naquele tempo só tinha uma pista, e nenhuma iluminação”, recorda a senhora.

Morador da Lagoinha no mesmo período, o professor universitário aposentado Fábio Freitas, de 81, talvez acrescentasse um alerta fosse ele a pessoa a quem a informação tivesse sido solicitada: quando o bonde passar pela rua Itapecerica, pode ser que subam algumas passageiras ousadas, conhecidas por fazer convites inusitados, tipo para “fazer boneco”. “Era um código para o sexo”, relembra bem-humorado.

Essas e diversas outras facetas que outrora pertenceram a Belo Horizonte ao longo de seus 118 anos serão reveladas neste sábado na Zine – a revista digital de acesso exclusivo a assinantes do Estado de Minas. Diretamente, é claro, da boca de quem conheceu a capital ainda moça – ou melhor: jovem adulta. Gente como seu Fábio e dona Neusa.

Ou ainda como o professor Ângelo Machado, de 84, que se casou em 31 de março de 1964, exatamente no chamado dia D, em que foi deflagrado o golpe militar em BH, cidade de onde o exército partiu para implantar a ditadura. À época com 33 anos, ele relata que quase não conseguiu sair da cidade para a viagem de lua de mel. “Nós estávamos indo pegar o Vera Cruz, um trem de luxo que partia da Praça da Estação, para irmos ao Rio de Janeiro. Quase não nos deixaram passar. Um figurão conhecido teve que interceder por mim”, revela.


Presente de aniversário Além da revista Zine, o aniversário de BH será celebrado na internet e nas redes sociais pelo Estado de Minas com vários produtos digitais. Quem navegar pelo site do jornal (www.em.com.br), bem como os perfis do EM no Facebook e no Twitter (@em_com) confere ainda vídeos em que moradores da capital mineira contam onde moram e porque se apaixonaram pelas redondezas de suas residências; um quizz no qual será desafiado a descobrir em que tipo de belo-horizontino se enquadra, trívia com testes de conhecimentos sobre a cidade; lista com os lugares preferidos por 10 famosos belo-horizontinos e muito mais.

 

Participe da festa

 

Para comemorar o aniversário de BH on-line com o EM, basta “aparecer” neste sábado nos seguintes endereços: www.em.com.br e www.uai.com.br. O acesso à revista Zine é exclusivo para assinantes,
por meio do aplicativo para tablets e smartphones EM Digital ou pelo www.digital.em.com.br.


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