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Estado de Minas

Fórum das Águas propõe discussão de crise hídrica na educação básica

Representantes da Organização das Nações Unidas para Educação (Unesco) participaram do encerramento do evento realizado no Instituto Inhotim, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte


postado em 23/10/2015 21:05 / atualizado em 23/10/2015 22:58

Igor Tameirão, coordenador da Unesco-HidroEX, e a militante ambiental e atriz Cléo Pires, falam sobre a necessidade de conscientização para escassez do recurso hídrico(foto: Divulgação/Cibapar )
Igor Tameirão, coordenador da Unesco-HidroEX, e a militante ambiental e atriz Cléo Pires, falam sobre a necessidade de conscientização para escassez do recurso hídrico (foto: Divulgação/Cibapar )
A importância da discussão da crise hídrica na educação de base foi o tema que finalizou a edição 2015 do Fórum das Águas – Cidades Sustentáveis e Seus Desafios, na tarde desta sexta-feira, no teatro do Instituto Inhotim, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os representantes da Organização das Nações Unidas para Educação (Unesco) Miguel Dória e Igor Tameirão e a militante ambiental e atriz Cléo Pires, enfatizaram a necessidade de que a discussão não se limite a especialistas do setor, mas que seja inserido nos programas pedagógicos das escolas.

O centro das exposições no encerramento do fórum foi o projeto “Águas nas Escolas”, programa socioambiental de conscientização do uso de recursos hídricos que está sendo implantado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O ciclo de palestra foi aberto por Igor Tameirão, coordenador da Unesco-HidroEX, entidade que realiza pesquisas e ações educacionais na área de conservação das águas com sede na cidade de Frutal, na região do Alto Parnaíba, em Minas Gerais. “A sustentabilidade deixou de ser assunto somente de ambientalistas e passou a ser uma questão de sobrevivência. Ela precisa estar na educação de base urgentemente. É necessário ensinar e consolidar o tema nos programas pedagógicos”, sugeriu Tameirão.

O coordenador Regional da América Latina para o Programa Hidrológico Internacional (IHP), Miguel Dória, destacou a Política de Educação para as Águas aplicada pela Unesco. "Devemos desconstruir barreiras quando tratamos sobre o assunto. Em todo o mundo existe uma variação enorme acerca da discussão sobre os recursos naturais, mas em torno de 85% da população mundial vive em stress hídrico”, contabilizou. “Precisamos promover cooperação e paz por meio da conscientização, viabilizada por programas nas redes de ensino. É necessário garantir também os direitos ao conhecimento técnico e científico e aumentar o número de profissionais envolvidos".

Breno Carone, presidente do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar), realizador do evento, afirmou que o Fórum das Águas pretende, em caráter de urgência, mobilizar a todos. “Trouxemos representantes de áreas que se complementam para alertar sobre os problemas e sobre os desafios da crise que assola nossos recursos. E a participação de todos é essencial para revertermos essa situação”, ressalta. Norteados pelo tema “Cidades Sustentáveis e seus Desafios”, especialistas e autoridades nacionais e internacionais promoveram, entre os dias 21 e 23 de outubro, um amplo debate acerca do panorama da atual gestão dos recursos naturais, além de discutirem e compartilharem as alternativas para garantir a qualidade de vida da população.


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