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Estado de Minas

Polícia divulga vídeo do momento da prisão de médico que matou ex-mulher em Nova Lima

Ele foi abordado enquanto dava uma palestra em que criticava a impunidade do judiciário brasileiro. Médico matou a ex-mulher com uma injeção letal em 1999


postado em 21/08/2015 15:36


A Polícia Civil de Goiás divulgou um vídeo do momento da prisão do médico mineiro Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, de 47 anos, na última segunda-feira. O médico condenado por matar a ex-mulher com uma injeção letal, estava dando uma palestra sobre pena de morte em uma universidade de Rio Verde quando foi abordado pelos policiais. Por ironia, em vários momentos de sua fala para os estudantes, o médico criticou a impunidade do sistema judiciário brasileiro.

O crime aconteceu em 1999, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ex-mulher do médico, Magda Maria, foi internada em um hospital da cidade para fazer uma cirurgia por causa de dores abdominais. Alfredo cometeu o assassinato porque não aceitava o relacionamento dela com outro homem. O médico entrou no quarto, dopou a mãe da vítima com um suco e logo depois aplicou uma injeção letal na ex-mulher. De acordo com as investigações, a substância aplicada foi álcool, que reagiu com os remédios que ela tomava e provocou a morte.

Antônio chegou a ser condenado há 14 anos por homicídio qualificado, mas recorreu e aguardava o recurso em liberdade. Ele estava foragido desde março do ano passado, quando a decisão judicial foi mantida e um mandado de prisão contra ele expedido. De acordo com o delegado Danilo Fabiano, os investigadores chegaram até o médico depois que o filho dele divulgou a palestra em sua página do Facebook.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a Justiça mineira pediu a transferência dele para Nova Lima, mas os advogado do médico requisitou a permanência dele no Presídio Municipal de Rio Verde. O requerimento ainda não tem data para ser apreciado e, segundo o TJMG, há a possibilidade de Antônio vir para Minas Gerais mesmo antes da decisão do juiz. O médico vivia em Goiânia há 10 anos e chegou a ser diretor do Hospital de Urgências (Hugo).


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