
Pedrinho era candidato a fazer um transplante multivisceral no Jackson Memorial, em Miami, nos Estados Unidos, o que seria capaz de salvar sua vida. O preço do procedimento é de aproximadamente US$ 1 milhão. Em março, quando atingiu o peso para ser submetido a cirurgia, médicos responsáveis pelo caso, apontaram que a cirurgia precisaria ser feita no prazo máximo de três meses. Pedrinho não conseguiu esperar. Segundo o advogado da família, José Antônio Fraga, nenhuma medicação surtia mais efeito. A morte foi causada por infecção generalizada, devido ao comprometimento de vários órgãos, principalmente os rins.
Há cerca de 15 dias, a 10ª Vara Federal de Minas Gerais concedeu liminar à família da criança para que a União providenciasse e custeasse de forma integral tudo que for necessário para a cirurgia de transplante de intestino no hospital americano. Para o advogado a decisão da Justiça chegou tarde demais. A família esperava desde abril por um parecer.
Pedrinho nasceu em Eunapolis na Bahia. Um dia após seu nascimentoele começou a passar mal e foi transferido para o Hospital Felicio Rocho, em Belo Horizonte, onde passou por uma intervenção cirúrgica. Com todo o aparelho digestivo comprometido, Pedrinho é portador da síndrome do intestino curto.Desde então ele permaneceu internado na UTI, sem possibilidade de alta, em nutrição parenteral total.
