A comemoração de um aniversário terminou de forma brutal em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O servente de pedreiro Reginaldo Pereira da Costa, de 34 anos, estuprou e tentou matar a sobrinha de 12 anos após a festa do cunhado, no Bairro Nova Baden. O crime aconteceu no dia 14 de junho, mas a Polícia Civil chegou até o criminoso na última segunda-feira.
Mesmo sem ser chamado, Reginaldo chegou junto com a mãe para a festa e surpreendeu os convidados. Ele já não tinha uma boa relação com a família por ter passagens pela polícia. Segundo a delegada Ariadne Helloíse Coelho, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Betim (Deam), ele já tinha sido preso por um estupro, mas a família pensava que o crime cometido fosse um roubo.
A menina foi socorrida por uma tia, que acordou às 4h da manhã para trabalhar e encontrou a menina ferida e suja de sangue. Ela foi socorrida e a polícia foi chamada. Após o depoimento da menina, a polícia identificou Reginaldo como suspeito.
Os investigadores souberam que o servente de pedreiro estava trabalhando em uma obra do Zoológico de Belo Horizonte. Os agentes foram até o local, mas três colegas de trabalho de Reginaldo disseram que ele havia saído mais cedo e o ajudaram a fugir. O trio irá responder por favorecimento pessoal, por ajudar um infrator a se furtar de autoridades públicas.
O homem foi preso enquanto dormia em uma obra em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a delegada, ele estava escondido no local e se acomodava sobre os escombros da construção.
A delegada Ariadne disse que mãe da menina esteve na apresentação do irmão e, muito abalada, disse que o crime não tem perdão. Ainda segundo a policial, durante toda a investigação, a vítima se mostrou muito calada e chorava muito por causa do trauma.
Reginaldo confessou o crime e disse à polícia que sua intenção era estuprar uma outra sobrinha, de 14 anos. Ele está preso preventivamente por estupro de vulnerável e tentativa de homicídio. De acordo com a delegada, ele ainda não havia acabado de cumprir a pena pelo estupro cometido anteriormente e estava sobre liberdade condicional.