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Estado de Minas

Após confusão com a PM, guardas municipais de BH prometem cruzar os braços nesta 6ª feira

Agentes farão paralisação de advertência e podem entrar em greve. Pautas trabalhistas estão sendo reivindicadas com a prefeitura


postado em 15/01/2015 23:57 / atualizado em 16/01/2015 00:39

Os guardas municipais de Belo Horizonte decidiram fazer uma paralisação de advertência nesta sexta-feira. A partir das 7h, os agentes de segurança vão se reunir na frente da sede da corporação, na Avenida dos Andradas, no Centro da capital, para decidir se entraram ou não em greve. A decisão foi tomada após o episódio de confronto com policiais militares nessa quinta-feira, quando uma servidora levou um tiro de bala de borracha no rosto disparado por um soldado da PM, e também por reivindicações trabalhistas.

De acordo com o presidente da Associação dos Guardas Municipais de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Asgum), Welllington Cezário, o movimento para esta sexta-feira deve reunir a maioria dos 2.200 integrantes da categoria lotados na capital. Com isso, postos de saúde, parques, escolas e prédios públicos ficarão sem o serviço de segurança.

Ainda segundo o presidente da associação, antes do confronto com a PM, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) já estava organizando um movimento de paralisação para que reivindicações trabalhistas fossem atendidas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Os servidores pleiteam adicional de periculosidade, melhores condições de trabalho e o uso de arma de fogo.

“Estamos trabalhando com coletes vencidos, as armas de fogo estão guardadas desde 2006 e até hoje o uso delas não está liberado. Temos poder de polícia, conforme prevê a Lei Federal 13.022 que nos dá poder de polícia, inclusive para fazer patrulhamento e proteção dos bens e da população. Porém, um guarda só pode oferecer segurança para as pessoas se ele tiver, em primeiro lugar, como se proteger. Os guardas são escalados para trabalhar em áreas de risco como postos de saúde em aglomerados, mas muitas vezes sequer usam o colete e a arma de choque”, argumenta Welllington Cezário.


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