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Estado de Minas

Expectativa de vida da população em Minas supera média nacional e chega a 76,4 anos

Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, as mulheres em Minas têm cerca de seis anos a mais de esperança de vida que os homens, atingindo cerca de 79 anos, enquanto a média masculina é de 73,5


postado em 01/12/2014 09:36 / atualizado em 01/12/2014 12:25

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira os dados sobre a expectativa de vida dos brasileiros em 2013. Minas Gerais alcançou a média de 76,4 anos, a quinta maior entre os estados brasileiros. O número supera a média nacional, que é de 74,9. De acordo com a pesquisa, em um ano o brasileiro ganhou três meses de vida já que, em 2012, valor era de 74,6 anos.

Para as mulheres mineiras, a pesquisa mostra que elas podem viver em média quatro anos a mais, atingindo 79,4 anos. Entre os homens, o número cai, mas ainda assim supera a média nacional para a população masculina (71,6), atingindo 73 anos e 5 meses.

De todas as unidades da federação, Santa Catarina é o estado que tem a população mais longeva, com 78,1 anos. Lá, mulheres têm esperança de vida de 81,4 anos e homens de 74,7. Em seguida, estão os estados do Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul. Na última colocação está o Maranhão, onde também foi observada a maior taxa de mortalidade infantil – 24,7 por mil nascidos vivos.

A diferença entre a expectativa de vida de homens e mulheres pode ser explicada, segundo o instituto, desde o instante do nascimento. A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino não completar o primeiro ano de vida é de 16,3 para cada mil. Para o sexo feminino esse valor cai para 13,7 por mil, uma diferença de 2,6 óbitos. Outra causa para a menor expectativa de vida entre os homens é a maior incidência de óbitos por causas violentas no grupo de adultos jovens, entre 15 e 29 anos.

Em 30 anos, a expectativa de vida no Brasil cresceu 12,4 anos. Em 1980, a esperança ao nascer para ambos os sexos era de 62,5 anos. A mortalidade dos jovens brasileiros também diminuiu nesse período, mas de forma diferente entre os sexos. Em 1980, de cada mil jovens do sexo masculino que atingissem os 15 anos, aproximadamente 23 não completariam os 25 anos.

Em 2013, essa proporção foi de 22 por mil, um declínio de 7,5% no período. Já para as mulheres, o declínio foi de 56,5%: em 1980, de cada mil jovens de 15 anos, aproximadamente 12 não completariam os 25 anos; em 2013, a proporção foi de cinco óbitos para cada mil.

O estudo, realizado anualmente pelo IBGE, permite que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira e são usados pela Previdência Social para calcular o valor da aposentadoria. O aumento do índice significa ainda que o brasileiro deverá ter que trabalhar mais para manter valor do benefício, já que o sistema depende das contribuições de quem está na ativa para bancar quem saiu do mercado.


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