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Estado de Minas

Polícia vai investigar ato de vandalismo contra estátua de Roberto Drummond

Monumento foi pichado com tinta azul neste fim de semana. Para PM, ação pode ter partido de cruzeirenses, uma vez que o escritor é considerado símbolo da paixão dos atleticanos pelo seu time


postado em 30/11/2014 06:00 / atualizado em 30/11/2014 08:03

Roberto Drummond é também conhecido por sua paixão ao Atlético Mineiro. Polícia vai tentar identificar autores(foto: Marcos Michelin/EM/D.A.Press)
Roberto Drummond é também conhecido por sua paixão ao Atlético Mineiro. Polícia vai tentar identificar autores (foto: Marcos Michelin/EM/D.A.Press)

Mais um triste episódio da rivalidade entre torcedores do Atlético e do Cruzeiro na semana em que as duas equipes se enfrentaram pela disputa do título da Copa do Brasil, conquistado pelo Galo, e que o time celeste se consagrou vencedor do Campeonato Brasileiro. A estátua do escritor Roberto Drummond, na Praça da Savassi, amanheceu pichada. Vândalos pintaram de azul os olhos do autor de “Hilda Furacão”, “Sangue de Coca Cola” e outras obras importantes da literatura brasileira. Roberto era um torcedor apaixonado do Atlético e morreu de infarto em 2002, no dia em que o Brasil enfrentava a Seleção da Inglaterra pela Copa do Mundo.


A Polícia Militar (PM) esteve no local e registrou um boletim de ocorrência, que será encaminhado à Delegacia Seccional Sul, a quem caberá a investigação para identificar os responsáveis pelo ato de vandalismo. Em princípio, ele é atribuído a torcedores cruzeirenses, uma vez que o escritor é considerado um símbolo da paixão do atleticano por seu time.


No trecho de uma de suas crônicas publicadas no Estado de Minas, ao exaltar o amor incondicional do atleticano, Drummond escreveu que “se houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento. O texto se tornou uma espécie de mantra dos atleticanos ao longo dos anos.

VANDALISMO REPETIDO O ataque à escultura de Roberto Drummond é o mais recente ato de vandalismo contra monumentos públicos em Belo Horizonte. Em 17 de outubro, a menos de 50 metros da sede do Comando Geral da Polícia Militar, na Praça da Liberdade, vândalos picharam as esculturas dos escritores Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino, na entrada da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Na ocasião, a PM prometeu aumentar a prevenção e a vigilância sobre as gangues de pichadores que agem na capital.


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